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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Alternativa, logo se vê

A extrema esquerda reduziu o seu original objectivo à demissão do governo. O desemprego aumenta? O governo deve ser demitido. O desemprego desce? O governo deve ser demitido. Chove? O governo deve ser demitido. Faz sol? Governo para a rua. Alternativa? Governo para a rua e depois logo se vê.

O Partido Comunista, perdida a "luz" soviética revê-se na miséria de Cuba ou na "democracia socialista" Coreana dominada por uma dinastia de loucos.Tem como objectivo politico : eleições, já! Solução para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo? Eleições, já! Como pagar a dívida? Eleições, já! Alternativa. Eleições e depois logo se vê.

O Partido socialista podia e devia olhar para os socialistas que estão no poder em França ou na Alemanha, ou mesmo para a Grécia. Mas não. O PS tem uma alternativa. Crescer. Como se baixa o déficite? Crescer. Reforma do estado? Crescer. Alternativa. Crescer e depois logo se vê.

No governo Portugal tem dois partidos cuja objectivo é chegar a Maio e caminhar sobre as águas até às eleições de 2015. Assim estamos. A crise levou também alguma racionalidade que , de resto, nunca foi muito abundante ( Expresso - Luis Marques)

Portugal precisa de uma alternativa séria e rigorosa

JMF - Público : (...)

Em países como o nosso, onde a riqueza nunca foi muita, onde o Estado social chegou tarde e o crescimento acabou cedo, a manutenção do modelo redistributivo coloca problemas ainda mais complexos à esquerda socialista (o resto da esquerda verdadeiramente só protesta, não corre o risco de governar). Por um lado, identifica-se com a política redistributiva e tem como base eleitoral uma classe média que passou a depender dessa mesma política; por outro lado, deixou de conseguir aumentar as receitas dos impostos e, assim, deixou de conseguir pagar essas políticas. Basta pensar que em Portugal as prestações sociais representavam apenas 13% do PIB em 2000, o que significa que o seu peso na riqueza nacional quase duplicou em pouco mais de uma década. Foi neste quadro que as políticas redistributivas deixaram de se basear no aumento da carga fiscal (a economia estava exaurida), para passarem a depender de uma dívida crescente (tornada mais acessível com a adesão ao euro).

O sonho de todos os socialistas é que o crescimento regresse e se libertem deste pesadelo. O seu dilema é que não conseguem imaginar uma forma diferente de crescer senão pela via de estímulos públicos, sendo que, enquanto houve dinheiro para esses estímulos – e houve em abundância até 2008/2009 –, isso não se traduziu em mais crescimento, apenas em mais dívida. É por isso que suspiram por um Plano Marshall sem entenderem que ficaríamos para sempre dependentes de subsídios externos. É também por isso que têm dificuldade em entender os sinais que começam a aparecer de alguma reversão do ciclo económico, pois este acontece sem reversão da austeridade, o que não encaixa na sua forma de pensar estadocêntrica.

Sem certezas eleições antecipadas são uma lotaria

E se o PS não tiver maioria absoluta? O BE e o PC reafirmam que para apoiar o PS só se este abandonar o memorando e renegociar a dívida. Ora sem maioria como evitar um governo minoritário? Amarrado à Troika como seguir uma nova política?

A estabilidade da actual maioria é ainda mais importante e remete para uma responsabilidade acrescida para o PSD e o CDS. Nos próximos dois anos o país não tem alternativa por muito que custe a dizer isto. Eleições antecipadas não são uma alternativa são o último dos remédios.

Deus é amigo. Manda chuva

Há seis dias que a energia alternativa alimenta o país, aliviando a factura energética ao exterior. Deus é do governo. "Outra nota de destaque vai para o facto de em todos esses dias Portugal ter produzido mais do que necessitava para consumo interno, o que acabou por resultar num incremento das exportações de electricidade.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/energias-renovaveis-abastecem-o-pais-ha-seis-dias=f797631#ixzz2VQzS5vPk

Não basta um protesto. Há que ter uma alternativa

Como é cada vez mais reconhecido, até pelos próprios, à esquerda do actual governo não há uma alternativa. E não basta protestar. Pelo menos para o PS que quer ser governo.

Eleições antecipadas seriam um desastre nacional. Perdiam-se grande parte dos sacrifícios e,  na frente externa , os benefícios já conseguidos. Mas vai havendo, dentro do PS, quem tenha uma visão do interesse nacional e não se deixe tentar pelo fogo de artificio e pelo barulho da rua. Governar nestas condições exige muito mais.

Debate público - alternativas democráticas

A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas (CDA) convida-o(a) a participar na Sessão Pública que será realizada no próximo dia 6 de Fevereiro (quarta-feira), às 18 horas, no Auditório Camões, no Liceu Camões, em Lisboa, para apresentação da Conferência nacional “Vencer a Crise com o Estado Social e com a Democracia” que o CDA vai organizar em Lisboa.

Esta sessão pública contará com intervenções de Boaventura Sousa Santos, João Galamba, Jorge Leite, Maria Eduarda Gonçalves e Tiago Gillot, sendo moderada por Manuela Silva.

Recusando o desmantelamento do Estado Social em nome da austeridade, propomos com esta Conferência um debate largo e participado que assuma a centralidade do Estado Social para a democracia e para o bem-estar dos portugueses. Para superar a crise e assegurar o desenvolvimento do país, precisamos de alternativas políticas alicerçadas num Estado Social mais robusto e qualificado. Uma iniciativa que seja espaço de participação aberto a todos os cidadãos interessados, aos investigadores, aos ativistas sociais e políticos e a todos quantos entendem a valorização do Estado Social e a sua centralidade nas políticas públicas como necessária para superar a crise e promover o desenvolvimento.

Agradecemos a vossa colaboração na divulgação deste convite e apelamos à participação nesta sessão, que certamente será testemunho do caráter amplo, qualificado e plural que desejamos seja a marca e o contributo desta iniciativa.

A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas

Isto é um " 31" que não é brincadeira

Há falta de pensadores. Neste ano e meio na oposição quem é que apareceu além do Soares, não contando com este ? O Zorrinho, mal acaba uma intervenção na TV as sondagens descem a pique; aquele Ribeiro decora bem mas depois parece um padre a dizer missa cantada: a ANA foi vendida (desculpem) não passa do Portas e dos submarinos o que faz que apareçam logo primeiras páginas a falar nas PPPs, o que leva o Campos a pedir mais dinheiro ao pai... correu mal, foi o que foi.

PASSOS E GASPAR ESBANJAM 10,3 MM€ NÃO RENEGOCIANDO DÍVIDA AGORA - diz ONU

Nações Unidas propõem renegociação da dívida portuguesa
Anabela Campos e Jorge Nascimento Rodrigues - Expresso
Uma equipa de sete economistas do PNUD, coordenada pelo português Artur Baptista da Silva, apresenta três pontos para uma negociação com a troika da dívida portuguesa. O ganho rondaria 10,3 mil milhões.

"Se Portugal não o fizer já, terá de o fazer daqui a seis meses, de joelhos", afirma Artur Baptista da Silva, o economista português que coordena uma equipa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), encarregada pelo secretário-geral Ban Ki-moon de apresentar um relatório da situação crítica na Europa do Sul.
Em entrevista na edição de hoje do Expresso, Baptista da Silva refere a preocupação das Nações Unidas com a evolução da crise das dívidas soberanas na "periferia" da zona euro, as receitas de ajustamento que têm sido colocadas em prática e os riscos geopolíticos que esta situação acarreta.
Numa abordagem distinta de outras propostas de renegociação da dívida - como a de Miguel Cadilhe, divulgada pelo Expresso em outubro num artigo de opinião do ex-ministro das Finanças -, a estratégia definida por esta equipa da ONU propõe uma renegociação de 41% da dívida soberana consolidada portuguesa projetada daqui a cinco anos (uma parte da dívida que não deriva das políticas internas dos diversos governos desde a adesão à União Europeia) e a mexida em dois pontos do memorando de entendimento com a troika, que em detalhe o leitor poderá ler na entrevista publicada na edição do Expresso.
Artur Baptista da Silva será encarregado pela ONU para dirigir o Observatório Económico e Social das Nações Unidas que se instalará em Portugal por dois anos. O relatório será divulgado no próximo ano.
A poupança de 10,3 mil milhões de euros daria para cobrir um défice orçamental de 4,5% e ainda deixaria de saldo cerca de 2,3 mil milhões de euros, que poderiam ser aplicados à devolução de um dos subsídios retirados aos funcionários públicos e aos pensionistas e ao reforço do fundo de emergência social.