A ideologia pode e coloca uns pedregulhos no caminho mas, mais cedo que tarde, o que tem que ser feito é inevitável.
Com este alargamento ganham todos . Desde logo a própria ADSE que vê as suas receitas crescerem 64 milhões de euros/ano. Ganham as 100 000 pessoas beneficiadas com uma opção de escolha que lhes dá uma acessibilidade acrescida. Ganha o SNS porque muitas destas pessoas escolhem a opção no privado assim aliviando a pressão no público.
Demora sempre muito tempo mas por cá, as decisões há muito praticadas nos países europeus, vão abrindo caminho no sentido de beneficiar o maior número possível de pessoas. Governos mais práticos e menos ideológicos, procurando boas soluções.
Agora só falta que os restantes cidadãos possam optar segundo a sua livre vontade e beneficiar da oferta instalada no país. Seja pública, privada ou do sector social. E já há cerca de 3 milhões de pessoas que recorrem ao sector privado voluntariamente e pagando as suas apólices de seguro.
De outra forma estaremos sempre a exigir mais dinheiro para o SNS, dinheiro que o Estado não tem.
Esta proposta já é um passo dado no caminho certo, fica a esperança de um dia todos os portugueses terem o direito de escolha.
“Vem consagrar dois aspetos da maior importância: o reconhecimento do direito dos CIT a aderir à ADSE; e o entendimento de que as entidades empregadoras devem também contribuir para o seu financiamento. Mas o método proposto pode vir a pôr em causa o efeito prático da medida, por fazer depender a inscrição destes trabalhadores da decisão das respetivas entidades empregadoras assinarem um ‘acordo de capitação’ com a ADSE”, avisa a associação,
A associação, que tem solicitado este alargamento pela importância para a sustentabilidade da ADSE e por razões de justiça, defende que a extensão deverá abranger de imediato os CIT das entidades públicas empresariais do Estado, como o SNS e as autarquias, e estender-se aos trabalhadores que renunciaram à inscrição, bem como aqueles que não se inscreveram dentro do prazo.
Quando metade, senão mais de metade dos clubes estão falidos, com vencimentos em atrazo, querer alargar a Liga com mais dois clubes não cabe na cabeça de ninguém. Claro, que esta era a forma estúpida de meter o Boavista, por decisão dos tribunais, mas nem isso ficaria assegurado.
Se aquela ideia da Inspecção do trabalho de dar prisão às entidades patronais que tenham vencimentos em atrazo, ganha adeptos, ainda vamos ver os Presidentes dos clubes assistirem aos jogos não do camarote presidencial mas aos quadradinhos.
Foi o PS que mexeu os cordelinhos em Dublin por forma a que Portugal tenha conseguido alargar os prazos. Até aqui o governo era criticado por não pedir melhores condições, logo que as obteve, o PS reivindica-as. O PC e o BE desvalorizam, é preciso mais. Claro, bom, bom, seria não pagar.