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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O Aeroporto de Beja é mesmo uma opção credível ?

Os aeroportos que servem Londres estão a cerca de 40 kms da cidade, Beja está a 120 kms . Esta distância mesmo que servida por um TGV é ou não impeditiva de servir Lisboa ?

É óbvio que as acessibilidades custam muito dinheiro mas também é certo que as potencialidades são muitas . Por outro lado soubemos agora que o aeroporto do Montijo será pago pela dona da ANA , a VINSI .

Ter um aeroporto dentro da cidade para quem viaja é uma grande vantagem pese todas as questões de lotação e ambiente . Não é possível manter o aeroporto de Lisboa a receber certo tipo de aviões ( mais pequenos e para gente que paga bem e tem pressa) e o aeroporto de Beja para os grandes aviões que transportam centenas de pessoas e percorrem ligações transatlânticas ?

Os portugueses não conseguem planear a médio e longo prazo talvez a pandemia, que não nos deixa ver que companhias de transporte aéreo vamos ter no futuro, nos dê tempo e sensatez para resolver um problema que nos ameaça há 50 anos.

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O novo aeroporto de Lisboa volta aos estudos

Como se não estivessem há muito estudadas as alternativas possíveis. Montijo já não é porque as autarquias não deixam.

O ministro das infraestruturas com as pernas a tremer avisou : Aeroporto do Montijo: Governo volta a defender mudança na lei perante chumbo das autarquias da Moita e do Seixal .

Ainda não há uma alteração das posições conhecidas. Resta um único caminho, a alteração da lei”, defendeu.

O ministro destacou que “nenhuma infraestrutura de importância nacional pode ficar dependente de um município”.

“Esta é uma questão importante, que é preciso resolver o mais depressa possível” .

Assim se vê a força do PC e a capacidade de governação destes estadistas que não têm convicção nenhuma sobre nada.

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Nós temos muitas razões para ter as pernas a tremer tal é mediocridade .

Um cadáver à mesa do Conselho de Ministros

As desculpas do ministro Cabrita ficarão para sempre entregues ao anedotário nacional .

Talvez o primeiro-ministro esteja a atingir os limites da sua habilidade política, não conseguindo perceber que tem um cadáver à mesa do Conselho de Ministros. Há sempre um momento em política em que as aparentes capacidades políticas são ultrapassadas pela imprevisibilidade dos factos, e quando tal acontece, os factos ganham sempre. Com ou sem oposição, com mais ou menos sorrisos cínicos, com pequenas ou com grandes mentiras. Nas vésperas da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia não há necessidade de contaminar as salas de Bruxelas com a pequenez da pestilência nacional. Haja dignidade e haja grandeza.

Na viagem entre a cave e a placa do aeroporto encontramos de novo o País político em agitação pré-nupcial. O assunto é um clássico na política indígena, a saber, as aventuras celestes e terrestres da TAP. Amada, odiada, vendida, comprada, privatizada, nacionalizada, a TAP é um objecto voador não identificado que tem hipotecado o tesouro nacional e a paciência dos portugueses.

Ana Gomes quer o aproveitamento do aeroporto de Beja

Até por razões sentimentais - o meu pai foi o mestre de obras por parte do estado - gostaria de ver um estudo honesto sobre o aproveitamento do aeroporto de Beja.

Não pode ser aproveitado considerando estar situado no centro de uma área de produção e exportação de produtos para o centro da Europa , em vez das dezenas de camions que todos os dias percorrem as estradas do velho continente ?

A proximidade com o porto de Sines e com as praias e condomínios de luxo da costa atlântica Alentejana ?

Ainda por cima agora que, à conta da pandemia e desta crise na aviação, se concluiu que é absurdo ir-se investir no Montijo, com as implicações ambientais que este projecto tem", disse Ana Gomes.
Para a candidata a Belém, este é o momento "de se repensar e pensar na utilização do aeroporto de Beja", considerando que esta infra-estrutura tem "capacidade" para ser "um aeroporto estruturante para o centro e sul do país".
Para tal, acrescentou, é necessário que o mesmo seja servido por uma via ferroviária "de alta velocidade", dando o exemplo de Tóquio (Japão), "onde o aeroporto fica a quatro horas de distância por estrada, mas que de comboio se faz por muito menos tempo".
Ana Gomes vincou ainda que também o Porto de Sines, outro dos pilares do "triângulo estratégico" para o desenvolvimento do Alqueva, "é uma infra-estrutura crítica da maior importância para a Europa", advogando que este "não pode ser gerido com uma perspectiva tacanha e limitada".

Com tempo e sem turistas o Montijo já não é necessário

Ganhamos tempo vamos usá-lo com juízo diz o João Vieira Pereira no expresso. Os 25 milhões de turistas que nos visitavam todos os anos não vão regressar de um dia para o outro. O mais provável é um crescimento gradual do turismo.

E o impacto não será só no número de turistas mas também na forma de viajar de avião. Menos passageiros por avião e menos aviões. Ir aos USA para uma reunião de 2 horas já não é preciso se calhar já se pode fazer via Skyp . Os preços vão crescer e os passageiros vão diminuir.

Mas agora vamos ter tempo e dinheiro, muito dinheiro que vem da Europa.

Em vez de um apêndice mal amanhado no Montijo podemos construir um aeroporto novo. É melhor, mais seguro e ajuda mais a economia.

E as grandes infraestruturas como o comboio de grande velocidade para Madrid e a Terceira Ponte sobre o Tejo podem agora avançar.

As oportunidades de uma crise.Oxalá não se repitam os erros do passado.

Da série : os grandes estadistas

O PS nunca mais governará com o apoio da direita, Pedro Nuno Santos.

Na semana que passou ficou claro que a geringonça está mesmo morta: Bloco, PCP e PEV recusaram-se a acudir ao PS e ao governo, tendo aliás nos casos do TC e do aeroporto do Montijo contribuído para tornar a posição dos socialistas ainda mais complicada.

Mas, além disso, às negas da esquerda somaram-se as do PSD. Os sociais-democratas juntaram-se às ameaças do PCP e do Bloco de chumbar a intenção governamental de mudar o decreto que permitiria a transformação da Base Aérea 6, no Montijo, num aeroporto internacional.

As medidas compensatórias ( por exemplo, as receitas da construção de habitação que com o aeroporto não são viáveis) vai obrigar o governo a abrir os cordões à bolsa para converter as autarquias comunistas.

Quanto vão custar as contrapartidas no Montijo ?

O Zé sabe bem que está tudo montado. Vai pagar mais pelo aeroporto do Montijo. As indignações ambientais reduzem-se a umas quantas obras que custam umas dezenas de milhões e aguentem-se passarada.

O PSD não vai dar a mão ao PS obrigando o governo a negociar com as autarquias da margem sul. Não é nada a passarada, nem os peixes, muito menos o "sapal", isso é tudo conversa de encher.

António Costa já disse que não tem Plano B que é como quem diz "digam lá quanto querem?" . Voltar à estaca zero também custa muito dinheiro. Vamos ter aeroporto no Montijo mesmo sabendo que não é uma solução definitiva.

Estes governantes estão cada vez mais previsíveis, medíocres e batoteiros. Já não sei se feliz se infelizmente o país não tem dinheiro. É que mesmo sem dinheiro gasta-se à fartazana em obras de duvidosa utilidade.

Há dezenas de anos que se discute o novo aeroporto e não se conseguiu melhor do que uma solução presa por uma lei desproporcionada.

E os passáros é que são estúpidos ?

Com humildade democrática não se faz o aeroporto no Montijo

O ministro até já tinha engrossado a voz " muda-se a Lei" mas depois viu que a lei a mudar é da autoria do PS, de um governo em que António Costa era ministro. Com as pernas a tremer o Pedro Nuno, perante seis autarquias que não se vergam, já diz que a ser assim a obra não se faz.

A única opção que não foi comparada com as outras foi exactamente a do Montijo, mas foi esta que foi escolhida. Surpresos ? Foi José Sócrates que escreveu nos jornais há dois dias.

"O debate sobre a alteração da lei não é sobre uma localização em particular, é sobre se a lei está errada ou se é correta. Entendemos que a lei é desajustada e desproporcional pelo poder de veto que dá, no limite, a um só município", afirmou Pedro Nuno Santos, que falava num debate de atualidade, no parlamento, pedido pelo Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).

Mas foi o governo de António Costa que deu à VINCI o poder de escolher a localização do novo aeroporto no Montijo . Ora, é bem de ver que a multinacional está-se nas tintas para o interesse nacional. E agora ?

O PSD devolveu as críticas ao dizer que a responsabilidade de não haver aeroporto "deve ser acatada ao Governo e aos partidos que lhe dão suporte político há cinco anos". Na intervenção inicial, o social-democrata defende que o Governo "criou um problema a si próprio" por não ter feito nada durante quatro anos.

Como se trata de uma barracada monumental o governo irá oferecer mundos e fundos para que os seis autarcas renitentes da margem sul mudem de opinião. Faz lembrar o " Queijo Limiano" onde o pântano de António Guterres começou.

Este ministro Pedro Nuno Santos, que pôs as pernas dos alemães a tremer, é bastante desajustado e desproporcional .

Não é um, são dois aeroportos, não sejam poucochinhos

Aeroporto de Lisboa, novo aeroporto do Montijo, aeroporto de Beja e agora um novo aeroporto comercial na Base de Monte Real. Embrulha !

O ministro das infraestruturas é assim, não só pôs as pernas a tremer aos alemães como agora avança com um novo cluster industrial ferroviário. A cada um conforme as suas necessidades de cada um segundo as suas capacidades disse o Pedro Nuno no congresso do PS. E põe em prática. Embrulha !

Para quando é ? Quem paga ? Não façam perguntas estúpidas.