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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Eu e a senhora secretária de Estado gostamos de mulheres

E então ? Já somos dois, a diferença do género é que eu não preciso de dar entrevistas para que toda a gente saiba o que vai no convento.

É até uma honra ter em comum algo de tão importante com uma pessoa bonita e inteligente. E então ?

Vendo bem, estas publicações mostram o contrário do que os seus autores pretendem. Alguém anda a dar entrevistas para Urbi e Orbi anunciar que se é hetero ? Não, pois não ...

Agora aparecem por aí uns canastros ( ou canastras?) a dizer que a cultura, a educação, a escola podem mudar a natureza. Dizem o contrário de quando defenderam a livre opção de adopção. Eu, por acaso, até defendo que o ambiente em que se cresce pode influir muito nas opções, mas só nas opções, não no género. Nasce-se como se morre, o que não quer dizer que não haja tentações pelo meio.

O mimetismo, o padrão, pode influenciar mas não mudar . Uma criança que cresça com duas mulheres ou dois homens é com certeza diferente de uma criança que cresça numa família com homem e mulher.

Não vale é usar os argumentos à la minute . Então quem nasce hetero pode mudar para homo se receber uma educação condizente ? Se sim, então temos que voltar à discussão da adopção. Ou a ideia é mesmo essa ? Corrigir a natureza sem perguntar nada à criança ? Ou o pensamento único deixa de ser fascista se for usado pelas menin@s e pelos menin@s ?

 

Jesus Cristo foi um menino adoptado

imbecilidade não tem limites. As meninas e os meninos do BE para celebrarem a adopção por casais homossexuais quiseram brincar com a que terá sido a primeira adopção. No caso por um casal heterossexual. Maria era Sua mãe e José - marido de Maria - adoptou a criança que não era dele.

Se a ideia era comparar com a adopção de crianças por um casal composto por dois homens ou por duas mulheres, então a imbecilidade resulta da ignorância. E da vontade de gozar com quem lutou democraticamente pelas suas opiniões e que tem que aceitar a decisão da maioria. Maioria que só serve ao BE quando ganha, porque não é um partido democrático. Não sabe perder e ainda menos ganhar.

Agora querem-nos convencer que estavam a brincar o que torna a imbecilidade ainda maior. Brincar com a Fé da larga maioria dos portugueses. O povo que lhes enche a boca todos os dias e que dizem defender. Como se vê não só não o defendem como o gozam naquilo que esse povo tem de mais profundo. Estas meninas e estes meninos do BE não passam de uma canalha.

Francisco Louçã dizia hoje na sua parla televisiva que " é preciso saber se se pode ou não discutir as religiões e que limites deve haver à liberdade de expressão". O truque, é desviar as atenções do que é realmente fundamental. Pode discutir-se tudo e dizer tudo desde que não se ofendam os princípios da civilização em que vivemos e fomos formados.

É que o tal povo que ofendem não quer mudar de civilização nem de princípios. Há 40 anos que o anda a dizer em eleições livres e democráticas.

 

Crianças bem entregues não há dúvida

Tenho escrito que a adopção de crianças por gays tem mais a ver com o carácter das pessoas do que com a sua orientação sexual. Há pessoas boas, que podem ser bons pais e a sua condição de gays atrapalha pouco. Embora o ambiente natural e mais benéfico para criar uma criança seja o da família heterosexual. Isto que se relata aqui, mostra bem que a educação e o equilíbrio não são monopólio dos gays. Gente cheia de ódio nunca será bons pais. Claro, que se isto fosse ao contrário teríamos os jornais e as televisões a dar cobertura pública . Assim, fica-se com a certeza que as crianças não podem servir de objecto para resolver problemas que só dizem respeito aos adultos. Ter educação é uma base sólida e necessária para bem criar uma criança. Principalmente em casais homosexuais.

Há afectos do género masculino e do género feminino

O direito dos homossexuais se juntarem e terem a sua vida é um direito inquestionável. Nas suas relações uns são "homem" e outros são "mulher" . As mulheres umas são  "homem" e outras são "mulher. Tudo bem, não há terceiros envolvidos, vivem a sua vida como lhes aprouver.

Com o envolvimento de crianças as coisas fiam mais fino. A verdade é que um homossexual "mulher" não substitui uma mulher. E muito menos uma mãe. Do mesmo modo uma lésbica "homem" não substitui um homem e muito menos um pai.

Dizem-me que é melhor esta solução do que ter as crianças em instituições. Não sei. Acho que as duas soluções são soluções menores quando comparadas com uma família estruturada.

Sou do tempo em que os funcionários públicos trabalhavam onde havia trabalho. Segui o meu pai por várias cidades médias e pequenas onde todos se conheciam. Era também o tempo das "casas de meninas". Algumas delas tinham filhos homens que eram efeminados e, outras havia, que tinham filhas que seguiam a vida das mães, prostitutas.

O ambiente onde se cresce é determinante para a estruturação do carácter das crianças. E também é verdade que um homossexual ou uma lésbica com carácter é capaz de ser melhor pai ou mãe do que um hetero "sem carácter".

Seria bom que os sonhos dos adultos não se concretizassem à custa dos sonhos das crianças.

A Isabel Moreira ainda vai chorar com razão

Em Paris milhares e milhares de cidadãos juntam-se nas ruas contra a legalização do casamento gay. Tantos milhares que se fosse cá em Lisboa seriam um milhão, nas contas da CGTP. Entretanto, PSD e CDS não estão muito convencidos e preparam posição para a discussão na especialidade.

Que os gays se possam juntar acho muito bem, formam um casal, e é bom enquanto dura como acontece com os hetero. Agora, envolver crianças e apresentar a questão como um direito é que me parece um exagero. Que o carácter das pessoas adoptantes seja a característica dominante para serem bons pais, concedo, mas creio que o ambiente de um casal gay tem influência negativa no desenvolvimento afectivo das crianças adoptadas.

Mas não tenho certezas. E também não tenho a certeza que uma instituição seja melhor.

Filhos de "fufas" e "paneleiros" ?

Amanhã na Assembleia da República volta a discussão sobre a adopção e coadopção de crianças por homossexuais. Há argumentos de um e outro lado a favor e contra. E fala-se em direitos. Como o título deste texto indica, os únicos direitos são os das crianças que podem ver a sua identidade natural ser desvirtuada por razões sociais, políticas e jurídicas.

Infelizmente eu sou perito no assunto. Os meus pais divorciaram-se quando eu tinha quatro anos. Fui criado pelo meu pai. A falta da presença da mãe ( como seria com a falta do pai) é determinante para estabelecer as bases sólidas de um carácter equilibrado.

As razões que são enumeradas hoje no Público ( Abel Matos Santos - Quando a adopção é um duplo trauma) colam-se-me à pele. Digo isto, porque  tenho 67 anos e já consigo encarar a questão de frente . Ninguém substitui a presença quotidiana do pai ou da mãe. Há, é claro, melhores situações alternativas que outras mas são todas incompletas.

O que posso adiantar, juntando-me aos muitos que opinam sobre o assunto, é que na falta do pai e ou da mãe, é o carácter do educador substituto que será determinante na educação da criança adoptada. Pessoas equilibradas, bondosas, com genuíno interesse pela felicidade da criança são, provavelmente, os melhores substitutos.

Mas a educação prestada será sempre incompleta!

 

É negativa para as crianças a adopção por casais homossexuais

Que os homossexuais se casem parece-me que é um assunto entre duas pessoas, terceiros nada têm a ver com isso. Não é casamento, é união de facto, é outra coisa qualquer? Seja, mas não envolve nem prejudica terceiros. Com a adopção não é assim. Como se pode ler aqui no Corta -Fitas.

Envolve terceiros e há alternativas mais razoáveis.

1 – O que deve definir a decisão é o superior interesse das crianças e NÃO o interesse dos adultos que querem adoptar. 

E no Portugal Contemporâneo .

 O ponto fundamental, que é necessário defender, é que o Estado não tem legitimidade para se imiscuir na vida das famílias. Aliás, o Estado não é ninguém e os problemas das famílias só podem ser resolvidos por alguém. Alguém da família alargada, do bairro, das IPSS, da Igreja, etc.