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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não desperdiçar as férias grandes, trabalhando

Recuperar os meses perdidos de Março e Abril trabalhando em Junho, Julho e Agosto. Até porque em Setembro poderá vir a segunda vaga.

Cada mês em confinamento custa entre 6 a 7 mil milhões, diz Centeno. Não há economia que aguente e muito menos um país pobre como o nosso.

Mais de 150 empresários, médicos e gestores assinam uma carta enviada ao PR, PM e PAR no sentido da retoma da actividade económica, tomando as necessárias cautelas para que não aconteça o mesmo que em Espanha e Itália.

Claro que há trabalhos sazonais que dificilmente poderão ser executados em julho e agosto –vindimas, por exemplo. Mas em muitos sectores é possível. Trabalhar no verão poderá permitir-nos recuperar o que não fizemos em abril e maio e anteciparmo-nos a futuros confinamentos. Claro que o sector do turismo será (ainda mais) prejudicado se uma ideia destas avançar, mas muito provavelmente já têm o ano lixado de qualquer forma e assim ainda poderiam compensar parcialmente, com a transferência de férias para outras alturas.

A perda de vitalidade económica naquelas regiões explica os incêndios

Está tudo na mesma como a lesma. Quem o diz são as populações e os presidentes das câmaras  que continuam a ver as suas propriedades a arder                                   

Imaginemos que tínhamos conseguido revitalizar a indústria de serração e que hoje conseguíamos produzir o dobro do que produzíamos em 1995, e ao mesmo tempo se tivéssemos conseguido manter condições para termos o mesmo efectivo animal de pequenos ruminantes. Qual seria o impacto na área ardida?

Imaginemos então o resultado de políticas de promoção do uso de madeira nacional na construção, no mobiliário e como matéria-prima para utensílios do dia-a-dia, complementadas, por exemplo, com estratégias de valorização da madeira e da floresta enquanto “produtores de serviços de ecossistema”? Qual seria o resultado se essas políticas tivessem sido assumidas de forma consistente por todos os governos desde 1999? Teríamos hoje menos incêndios e menos área ardida?

Qual teria sido o resultado da incorporação defesa do nosso Mundo Rural, dos nossos produtos agrícolas e da nossa floresta em todos programas escolares? Será que os alunos da década de 1990 teriam hoje as mesmas escolhas no supermercado se tivessem sido ensinados na escola sobre o impacto das nossas escolhas enquanto consumidores? E se ao mesmo tempo tivéssemos promovido o produto gastronómico “borrego e cabrito” por exemplo através das cantinas públicas? Será que hoje precisaríamos de andar a “cortar mato” e a limpar as bermas das estradas?

Qual teria sido o resultado de campanhas constantes de valorização das diversas profissões rurais junto da população estudantil? Possivelmente não conseguiríamos inverter a tendência de diminuição da população rural, mas será que estruturalmente o nosso tecido produtivo seria tão frágil? E a capacidade em investir seria a mesma? E será que a vontade em plantar diversas espécies seria maior?

 

A economia já está a abrandar

Novos indicadores saídos hoje confirmam o que se previa. Actividade económica e consumo privado abrandam pelo sexto mês consecutivo.

O indicador coincidente de actividade económica abrandou pelo sexto mês consecutivo, de acordo com a informação disponibilizada pelo Banco de Portugal. O indicador registou um aumento de 2,3% face ao ano passado, o que corresponde ao ritmo mais lento desde Janeiro de 2017.

Já o indicador do consumo privado cresceu 2%, o que corresponde ao aumento mais moderado desde Dezembro de 2016. Este indicador também registou um novo abrandamento, tendo perdido ritmo pelo quinto mês consecutivo.

A Catarina Martins é ignorante e é atrevida

INE publica o indicador da actividade económica que estabiliza em Setembro o que vem acontecendo desde Junho. Já Catarina Martins prossegue com a sua deriva extremista e longe da verdade atribuindo o crescimento da economia à reposição dos rendimentos.

Ora, todos sabemos que o que está a puxar pela economia são as exportações e não o consumo interno. Mas para o BE a economia é como no futebol, o que é verdade hoje é falso amanhã e vice versa.

A recuperação da economia iniciou-se em 2015 com o governo de Passos Coelho e prosseguiu em 2016/7 com o actual governo como resposta às medidas da troika e ao despertar das economias europeias que são o destino das nossas exportações.

O actual governo começou por assentar a sua estratégia na procura interna tendo mudado quando percebeu o óbvio. O país é pequeno e as devoluções de rendimentos são diminutas o que conjugado não tem impacto na economia. Talvez o impacto visível sejam os 200 000 carros importados até Setembro e o aumento do crédito bancário às famílias para comprar casa. Onde é que já vimos isto ?

Mas a Catarina Martins nem sequer percebe (ou faz de conta) que o ritmo de crescimento já está a abrandar para 2018 e abrandará ainda mais em 2019. Números do governo.

Entretanto, o orçamento estoura pelas costuras sob a pressão dos grupos de interesses que suportam o BE e o PCP e o primeiro ministro anda aos zigue-zagues.

Os empresários não gostam e fazem-se ouvir . A sociedade civil continua a gemer sob o enorme aumento de impostos e Catarina tenta agora cavalgar a onda que se forma no horizonte. Quem paga tudo isto,  a reposição dos salários e os direitos, dá-se conta que é trunfo fora do baralho e não gosta. 

Mas Catarina até passa a mão pelo pêlo dos empresários. Estão a ver como o que fazemos até é bom para as empresas ?

É como o tipo que quer passar a velhinha para o outro lado da estrada embora a velhinha não queira.

""O indicador de actividade económica voltou a estabilizar em Setembro, pelo quarto mês consecutivo, interrompendo a trajectória ascendente iniciada em Agosto de 2016", adianta o INE na Síntese Económica de Conjuntura publicada esta segunda-feira."

No melhor pano cai a nódoa

A Zona Euro está a atravessar o melhor momento na economia depois da crise. Apesar disso a actividade económica em Portugal pode desacelerar ou mesmo contrair nos próximos seis a nove meses segundo a OCDE. E é nisto que andamos quando não se tomam medidas estruturais e os parceiros do governo exigem despesa pública .

Depois da reversão de várias medidas tomadas pelo governo anterior o governo corre atrás do prejuízo.

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Já se percebe o que se passa na CAIXA

Em Outubro a actividade económica manteve o nível dos três meses anteriores, mas a taxa de juro teima em subir e já ultrapassou os 3,7%. Com uma dívida que também cresce e tão alta não há quem nos valha. E como o crescimento da economia anda pelos 1,4%, menos de metade da taxa de juro, não há como pagar a dívida.

Mas o INE diz que a actividade económica está a perder gaz. No meio desta incerteza não se vê como é que os juros baixam. Não baixam e isto sim é uma grande dor de cabeça.

Entretanto, a recapitalização da CAIXA passa para 2017 porque uma parte vai ao défice o que estragaria o mais baixo défice em 42 anos ( Costa dixit) . Já se percebe porque não há pressa. E, os gestores, estão em silêncio mas têm um acordo escrito. O governo faz de conta e atira com as culpas para cima dos gestores à espera que peçam a demissão. Mas há muito dinheiro( indemnizações) e muita má-fé no processo e o governo pode esperar sentado.

PS, PC e BE sobre a CAIXA dizem nada .

A actividade económica já vai em terreno negativo

Não se via desde 2013 a actividade económica em -1%, aconteceu em Maio e desde há seis meses consecutivos que desce. Depois de todos os índices estarem abaixo do que o governo prometia o que é mais preciso para executar o Plano B ?

A OCDE, nas previsões divulgadas recentemente, considerou que a economia portuguesa dificilmente crescerá mais que 1,2% em 2016, a previsão mais pessimista até agora. O Banco de Portugal actualizou as suas estimativas e tem uma previsão não muito diferente, apontando para um crescimento do PIB de 1,3%.

O Ministério das Finanças mantém-se como o mais optimista, a prever o crescimento económico de 1,8%.

Em Julho vamos ter a avaliação do 1º semestre e o governo vai desculpar-se com a crise dos outros tal como fez Sócrates com os PECs . E Marcelo vai ter que dizer ao país o que podemos esperar.

Maior crescimento dos últimos 4 anos em Março

A actividade económica fortalece-se com o crescimento de encomendas recebidas pelas empresas. A actividade económica da zona euro acelerou em Março e registou o maior crescimento dos últimos quatro anos, segundo estimativas hoje divulgadas pela empresa de serviços de informação financeira Markit, que refere ainda que estes números se devem traduzir num crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro de 0,3% no primeiro trimestre deste ano.

Entretanto por cá andamos a discutir a "Lista VIP" e os "Cofres cheios", assuntos importantes para encher o bolso às pessoas. E promete-se tudo desde a reposição dos salários na função pública ao pagamento do papel comercial do BES. Mas prender banqueiros não é promessa que se faça

Maior receita Fiscal espelha maior actividade económica

Há uma possibilidade bem real de a execução orçamental ser cumprida e o déficite ficar abaixo do combinado com a Troika. Com a actividade económica a crescer a receita fiscal ficou bem acima do previsto, sendo de salientar o crescimento do IVA, sinal forte que a actividade económica aumentou.

O Presidente da República tem que fazer com o Orçamento o que sempre fez. Promulgar por forma a termos orçamento já em Janeiro. Depois há três/quatro meses para avaliar as hipóteses de inconstitucionalidades se as houver. Nessa altura a Troika está de saída embora não se espere que o país vá estragar todo este trabalho. Mas haverá maior flexibilidade.