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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os grandes negócios do Estado : o Novo Banco, o banco bom

Foi-nos apresentado como o banco bom, onde já só constavam activos valorizados . Uma ironia dolorosa porque só de activos tóxicos já lá vão quase 4 mil milhões. Para banco bom não está mal, não senhor !

Depois de muita conversa de encher a verdadeira razão começa a ganhar contornos já conhecidos . O contrato feito entre o Estado e a Lone Star dá as vantagens todas aos privados. Isto é, como sempre, os representantes do Estado por incúria ou por não saberem mais não souberam defender o interese público.

As várias instituições reguladoras estatais também não viram nada como habitualmente. E o contribuinte cá está para pagar o desleixo de um Estado monstruoso que está em todo o lado mas não está em lado nenhum quando é necessário....

...lamentar que o Governo tenha entregado "milhões de impostos dos portugueses" a esta instituição sem aferir se as perdas eram "reais ou fabricadas".

"O Governo devia ter tido o cuidado de aferir antes de pagar (...) Isso o Governo não cuidou de fazer e agora vai correr atrás do prejuízo, mas não é prejuízo do Governo, mas de todos os portugueses", criticou.

Mas há quem queira mais Estado.

A Eutanásia activa ( legal e ilegal) e a Eutanásia passiva

Antes de se discutir a Eutanásia é preciso saber o que é, quais as suas formas, e o que existe já em Portugal e nos outros países onde a matéria foi estudada e implementada. Por enquanto, por cá, só temos palpites e a opinião de associações de profissionais de saúde ou de religiões. Necessárias mas que não esgotam o assunto.

A mulher de um amigo meu contou-nos depois. Após um primeiro e único ciclo de tratamentos o cancro não recuou. Eram necessários tratamentos mais intensos. O meu amigo perguntou ao médico quanto tempo ganharia com isso. Obtida a resposta, falou com a família e com os amigos ( telefonou-me a despedir-se, percebi depois) e iniciou a grande viagem umas semanas depois. A morfina ajudou-o a morrer em paz rodeado da família.

O meu pai teve um melanoma ( cancro da pele, o mais agressivo) tendo sido operado. Viveu um mês sem dores e sem evidência de metástases. O maldito apareceu-lhe no esófago com dores intensas. O cirurgião ( do IPO do Porto ) avisou-me que a morte seria muito dolorosa sem outra cirurgia. Era preciso retirar o tumor e reconstruir o esófago. Pedi-lhe para esperarmos algum tempo até que as dores fossem insuportáveis . Eram-lhe aplicadas injecções de morfina até que um dia de manhã, ao acordar, morreu a falar com a minha irmã em cuja casa residia.

A morte, no fim de uma vida intensa com os filhos criados e os netos a crescer não é drama nenhum. Há que olhá-la nos olhos e torná-la o mais suave possível . O Testamento Vital ajuda. É agora necessário que a discussão se faça.

"Administrar uma injeção letal a um doente para lhe tirar a vida é eutanásia ativa, a única forma de eutanásia punida pela lei. Enquanto que administrar uma dose terapêutica para alívio da dor de um doente terminal e replicar essa dose, “mesmo que ela possa provocar a morte”, também é eutanásia ativa, mas não é ilegal. Inês Godinho refere ainda um terceiro tipo de eutanásia, a passiva, que é aquela em que o doente deixa a doença “tomar o seu rumo”, pede que não lhe sejam administrados mais medicamentos ou que lhe sejam desligadas as máquinas. E o médico é obrigado a respeitar. Neste caso também não está a cometer crime."