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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O padrinho e a madrinha má

Até agora, por duas vezes, o governo teve a mão do PSD para se safar dos sarilhos que os seus apoiantes estáveis lhe estenderam. E sempre que houver assuntos europeus o PSD vai ter que fazer de padrinho. O argumento é conhecido. Se o PSD é pró-Europeu não pode inviabilizar propostas pró-Europeias. Não se percebe é que o argumento não sirva para um governo pró-Europeu que se apoia em dois partidos anti-Europa.

O PSD de Passos está à espera que chegue Abril e os indicadores económicos e orçamentais do 1º trimestre. E a espera obriga à abstenção. Se se confirmarem as negras previsões cada vez mais frequentes ( já há quem aponte o crescimento da economia em 1,3%) lá para Setembro teremos eleições antecipadas. É que o crescimento do ano passado foi de 1,5% e o emprego foi um dos que mais cresceu na Europa. Se no mínimo não se mantiver esta evolução ninguém compreenderá a abstenção de Passos. E Bruxelas, como se viu com a Grécia, irá exigir mais medidas estruturais.

Passos vai ser o padrinho durante os próximos meses e Bruxelas a madrinha má.

O paralítico a apontar ao entravado

Ninguém quer menos a mudança que o PCP. Manter "as conquistas de Abril" leia-se, manter um estado gordo e interventivo, desde há quarenta anos que não muda. Imobilismo total. O PS começa também a levar por tabela. Tem sido um bom parceiro para manter o essencial. Com a entrada do país na UE e no euro o caldo está entornado. O PC e o BE sabem que essas são as duas barreiras intransponíveis.

"Pretendem com isto um autêntico programa de colonização política e económica dos mais fortes sobre os mais fracos", advogou o membro do Comité Central do PCP. "Camaradas e amigos, é esta a verdadeira face da União Europeia", declarou, perante uma plateia de jovens militantes comunistas.

João Ferreira criticou os últimos 28 anos de "integração capitalista europeia", reclamando que o PCP teve razão nesta matéria.

Ora, a verdade é que 80% dos portugueses votam nos partidos que apoiam a manutenção da UE e do Euro. Os "neoconservadores" atacam !