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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Governa quem tem mais deputados

O PCP afastou-se do governo já há algum tempo e até votou contra o orçamento suplementar . O BE votou contra o orçamento a peça fundamental de qualquer governação. Mas o governo, embora sem mais deputados a apoiá-lo continua a governar. 

Nos Açores o PSD tem consigo mais deputados do que a esquerda. Deve governar. Já tivemos muitos governos minoritários. Agora não serve ?

Mesmo que o Chega nacional não alinhe ( estamos a falar da Assembleia Regional eleita directamente pelo povo) são os votos dos deputados do Chega - regional que contam. Ora, as opções são conhecidas. Vota em linha com a proposta de acordo governamental apresentada ( PSD + PPM +  CDS ) e está tudo bem. Abstém-se e a proposta continua a ter o maior número de votos ou vota contra e coloca o PS e o BE a governar.

Alguém acredita neste último cenário ? A farsa segue dentro de momentos

PCP e BE foram normalizados agora é a vez do Chega

Quer queiramos ou não o Chega tem assento na Assembleia da República e também na Assembleia Regional dos Açores. Quer isto dizer que o novo partido preenche as condições democráticas e constitucionais.

Cabe ao povo português fazer do Chega em eleições o que considerar melhor para o interesse nacional. Foi o que aconteceu nos Açores. "Nos Açores mandam os açorianos" diz Motta Amaral.

É óbvio que perante a hipótese de o Chega com os seus dois deputados poder viabilizar um governo de direita leva a que o PS perca a governação que lidera há 24 anos. Não podemos esperar outra coisa que não seja a oposição desesperada da porta voz dos socialistas.

Há partidos de extrema direita em todos os países da União Europeia. Em França há mais de vinte anos com a família Le Pen. Em Espanha há dez anos com o Vox. Em Itália, na Grécia e nos países do centro e do norte da Europa há bem mais tempo. Não consta que a democracia naqueles países seja mais pobre que a democracia que por cá temos.

A Democracia Liberal é assim mesmo. Cabem todos desde que joguem o jogo democrático e, não pode ser o interesse partidário, neste ou naquele momento que carimba o interesse nacional.

O Povo em democracia é quem define o interesse nacional. Ou o povo que vota no Chega não é povo ? Voltamos ao tempo do "nosso" povo ?

O dilema do PS : nunca governaremos com o apoio da direita

Os grandes estadistas que nos governam são desmentidos passados uns meses depois de declararem urbi e orbi as suas genialidades. Nem os próprios filhos têm tempo de crescer .

Nunca mais o PS precisará da direita para governar dizia ufano o Pedro Nuno esse estadista que cavou um buraco sem fundo na TAP. O mesmo estadista que pôs as pernas a tremer dos governantes alemães com a sua genial solução para a dívida. Não pagamos.

António Costa, perdeu as eleições mas quis governar abrindo a porta do arco de governação ao BE e ao PCP. Agora, perante a derrota da esquerda nos Açores afadiga-se a abrir portas à direita. Os socialistas acham mesmo que o pecado venal é os partidos da direita se juntarem ao PSD, já o IL, o PPM,  e o CDS têm o dever de se juntarem ao PS.  

PS à esquerda no continente, PS à direita nos Açores, o que interessa mesmo é o partido manter-se no governo.

A César o que é de César.

António Costa : é a maioria parlamentar que deve governar

Foi assim em 2015 mas parece que agora já não vale. Voltamos ao antes, governa o partido mais votado. Costa no seu melhor.

À direita há maioria parlamentar e será a partir desta maioria que o futuro governo, governará. Os jogos partidários ficam para quem coloca interesses partidários à frente dos interesses de todos.

A César o que é de César.

Em 2015 muita gente não gostou  que António Costa tenha quebrado uma tradição . Eu não gostei, porque estava na cara que Costa com as mãos a abanar depois da traição a Seguro, só queria salvar a pele. Tinha pouco para oferecer ao país.

O SNS tem listas de espera. A Justiça demora anos para concluir processos. Os salários são mínimos. As pensões miseráveis.

Só há uma forma de resolver estes problemas que mantêm o país na pobreza. Crescer economicamente. 

Goste-se ou não, à esquerda o país não cresce. Não é uma opinião é um facto. Precisamos de crescer 10 anos pelo menos a 3% para sairmos da cauda da União Europeia.

E a pipa de massa que aí vem já está a ser distribuída pelos prejuízos da TAP, as manigâncias do Novo Banco, o hidrogénio que ainda não existe em Sines, a ferrovia para o Porto...

Mesmo que estes projectos fossem geradores de riqueza só lá para 2025 é que estarão prontos. Entretanto as miseráveis listas de espera do SNS vão aumentando com doentes, velhos e pobres.

POR UMA GERINGONÇA AÇOREANA

 
Antigamente o partido que ganhava eleições governava. Após o PS de Costa ter perdido eleições inaugurou-se outra práctica, passou a governar a área política que conseguia a maioria dos mandatos.
Neste sentido penso que a direita deveria procurar criar a sua geringonça com o propósito patriótico de desmontar a teia socialista nos Açores.
O facto dessa negociação ter que ser feita incluindo o Chega não é, quanto a mim, razão suficiente para não a fazer. A partir do momento em que um PS perdedor de eleições vai procurar o apoio de partidos fora do arco democrático para conquistar o poder não há nenhum motivo para não conversar com o Chega.
A mudança de uma práctica de mais de 40 anos de democracia foi feita pelo PS. Foi para assegurar a sobrevivência política de Costa que essa regra implícita foi alterada, foi o PS que modificou as regras do jogo em seu benefício.
Se a direita quiser ser alternativa tem que deixar de ser anjinha, tem que interiorizar que, neste momento, o maior obstáculo ao desenvolvimento de Portugal é o polvo socialista.
A direita tem aqui a oportunidade de mostrar que não se resigna a ser a idiota útil da história. Se me perguntarem se vejo estamina na actual direita para adoptar uma atitude combativa e combater a resignação, a minha resposta será que tenho sérias dúvidas.
 

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Costa a derrubar muros agora nos Açores

É uma espécie de anticiclone ou de boomerang. Costa está a provar do próprio veneno.

O PS ganhou nos Açores mas quem tem a maioria é a direita e, sendo assim, não estou a ver como é que um programa de governo socialista passará no parlamento açoriano. Não passa.

A geringonça de direita chegou logo no primeiro acto eleitoral após a geringonça de esquerda estar desfeita, o que mostra bem como não há almoços grátis e as cambalhotas em política têm consequências.

António Costa teve um dia negro com este resultado eleitoral e a nega do BE ao orçamento.

Há quem diga que é o fim do ciclo.

 

Plano de recuperação da economia- Açores é a oportunidade de ouro

Costa e Silva apresentou o seu plano de recuperação da economia.

Não podemos ter uma civilização tecnológica avançada sem recursos minerais estratégicos, que são vitais para a indústria eletrónica de alta precisão, os computadores, telemóveis, todo o tipo de gadgets eletrónicos, e depois também as baterias e os materiais para a transição energética. Neste contexto o país deve desenvolver um projeto e uma visão para atrair investimento externo e construir consórcios internacionais para aproveitar estes recursos”.

“Os países que estão interessados podem ser a Alemanha (que já concorreu no Pacífico à exploração de uma zona com sulfuretos polimetálicos), a França, os EUA e Canadá, para além do Japão e da Índia”, .

António Costa Silva alerta para “a necessidade de lançarmos, em particular nos Açores, as bases de uma grande Universidade do Atlântico, em ligação com as outras Universidades portuguesas e Centros de Investigação, transformando os Açores numa plataforma tecnológica para o estudo do clima, do oceano, da terra e da meteorologia”.

A Europa precisa dos Açores para lançar foguetões

É uma corrida com dois ou três outros lugares na Europa com condições para esta actividade.

“Este local é viável do ponto de vista técnico e económico”, começa por dizer ao PÚBLICO Nuno Ávila, director-geral da Deimos Engenharia. “Apresenta condições climáticas muito favoráveis face a outras alternativas na Europa – na Noruega, Suécia e na Escócia. Do ponto de vista da segurança, também tem condições excepcionais: os lançamentos seriam para sul, onde só temos oceano. Na Noruega e Suécia tem de se sobrevoar território onde há população. E na Escócia tem de haver manobras para se evitarem as ilhas Faroé”, acrescenta Nuno Ávila. “Do ponto de vista logístico, a ilha de Santa Maria é muito boa, tem acessibilidades por mar e pelo ar. Tem uma pista com três quilómetros e tal, tem um porto de mar gigantesco. Têm de transportar partes dos foguetões, para serem montados localmente, e os satélites e os combustíveis também têm de chegar aí.”

A não ser que apareçam por aí uns iluminados a contestarem os prejuízos na natureza, os Açores podem voltar a ser um lugar estratégico para a Europa.

O César dos Açores - a região mais pobre do país

Este César - dai a César o que é de César - ao fim de umas dezenas de anos como Presidente do Governo regional dos Açores deixou as ilhas na pobreza e no desemprego. As maiores bolsas de pobreza de todo o país encontram-se nas ilhas. Pois quem ouve falar este politico percebe que se pode ir sempre mais fundo na demagogia e na mentira.

Na discussão do orçamento para 2017, só falou nos quatro anos do memorando da Troika que Sócrates chamou para salvar o país. Não falou na economia que não cresce no presente. Nem na dívida que não para de crescer, Ainda menos na taxa de juro que subiu para 3,5% e nunca mais voltou aos 1% iniciais. Não discursou sobre a política de consumo interno que falhou totalmente e que levou ao regresso das exportações.

Esqueceu-se da degradação dos serviços públicos que as cativações, necessárias para atingir o défice, acarretaram em sectores tão importantes como a Educação e a saúde. Nada. Este homem mostrou hoje na Assembleia da República como a vida é tramada . Desceu ao que há de mais ridículo.

A vida é difícil para todos e não há almoços grátis .

 

 

As oportunidades de um país integrado no grande espaço Europeu

Centro científico que Portugal e Estados Unidos negoceiam para os Açores só é possível porque pertencemos à União Europeia. Aproveitar a situação geográfica das ilhas e as infra-estruturas já existentes ajuda mas fora da UE nunca Portugal teria tal oportunidade.

Emprego científico, universitário e a NASA bem como toda a economia local serão focos de desenvolvimento. O centro de investigação vai chamar-se AIR Center (Azores International Research Center) e o objetivo é desenvolvê-lo em infraestruturas já existentes no arquipélago dos Açores, como o aeroporto das Lajes, as instalações de medição da radiação atmosférica do Departamento de Energia do Governo dos EUA na ilha Graciosa ou o Departamento de Oceanografia e Pesca (DOP) da Universidade dos Açores na ilha do Faial. Note-se que os Açores acolhem também estações da Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas Espaciais nas ilhas das Flores e de Santa Maria, a Estação de Rastreio de Satélites da Agência Espacial Europeia (ESA) e a Estação Sensor Galileu (o GPS europeu), igualmente em Santa Maria. 

Enquanto isto o BE e o PCP exigem a saída dos militares da Base Aérea...

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