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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Ah, sim, 2016 foi um ano de sucesso ?

Rui Mendes Ferreira :

Pensamento do dia:
As contas públicas da governação socialista, explicadas de forma tão simples, que até um socialista as conseguirá entender. Ou não!

De forma muito simples, para que seja bem fácil de entender, eis o resultado económico que a governação do actual governo, produziu para o país e o povo português, no ano 2016:

O PIB cresceu 1,4%. Considerando o PIB em mais ou menos 175 mil milhões de euros, basicamente a produção de riqueza interna, pelo nosso país, aumentou 2,4 mil milhões de euros.

Mas a dívida pública, ou seja o endividamento do nosso país, feito pelo actual governo, em nome do Estado, ou seja, em nome do contribuintes, aumentou 9,2 mil milhões de euros.

Ou seja, para aumentarmos a riqueza em 2,4 mil milhões, o nosso Estado, através do governo, gastou muito para além do que tinha, e ainda teve que ir pedir emprestado a outros países, mais 9,2 mil milhões de euros.

Mas, enquanto o tal acréscimo 2,4 mil milhões da criação e geração de riqueza, foi quase toda ela produzida pelo sector privado, já a totalidade do aumento do endividamento da nação, foi todo gerado pelo Estado, para sustentar a despesa do sector público.

Por mais que o sector privado, empresas, e trabalhadores, tenham trabalhado e produzido, em 2016, a mais que em 2015, o nosso Estado, não só comeu tudo isso, como ainda foi pedir emprestado a outros países, para poder sustentar o apetite voraz do dos gastos públicos.

Subtraindo 2,4 mil milhões a 9,2 mil milhões, a situação real, foi um empobrecimento líquido do país em mais 6,8 mil milhões de euros. Não só ficámos mais pobres, como ainda continuamos a fazer dívidas e a deixar facturas para os nossos filhos, netos, e bisnetos pagarem, aquilo que o Estado, e os gastos públicos, andam a consumir hoje.

E apesar destes resultados miseráveis, dizem as nossas esquerdas, que 2016 foi um sucesso.

Por mais riqueza que um qualquer país produza, se continuar a desbaratar muito mais que o que produz, como é o nosso caso há 43 ano consecutivos, irá continuar a ser sempre um país miserável, mal governado e a escravizar perante o Estado, os seus cidadãos.

Perceberam, os custo das "governações de sucesso" ou é necessário um desenho? Como dizia há uns anos atrás, o camarada Guterres: "é só fazer as contas"

O que o governo diz sobre o défice é assaz enganador

O insuspeito Vital Moreira no Causa Nostra resume bem a maioria das análises sobre o comportamento do défice.

...Primeiro, o défice orçamental não diminuiu em relação ao mês anterior; aumentou, e muito, passando de cerca de 2900 milhões em junho para quase 5000 milhões em julho (passando num só mês de 52% para mais de 90% do total do défice esperado no final do ano!).

...Não se conhece a estimativa para o rácio défice orçamental/ PIB implícito nos números agora conhecidos, provavelmente bem acima dos 3%. Ora, se não for corrigido este surto de agravamento do défice orçamental nos meses que faltam até ao final do ano, não se vê como é que é possível alcançar a meta do défice prevista no orçamento (2,2%), ou mesmo a meta menos exigente da Comissão Europeia (2,5%).

 

 

O orçamento é uma mentira piedosa

Ninguém acredita no orçamento apresentado pelo governo. E estou a falar em 2016. O crescimento do PIB no primeiro trimestre foi 1,1%, como é possível chegar aos 1,8% ?  A diferença são uns 350 milhões.

Centeno veio agora dizer que parte do Plano B - o tal que não existia - já está incorporado  na proposta orçamental. Trata-se da retenção de 0,19% das despesas dos fornecimentos intermédios - água, luz, rendas, papel, internet - algo que nem de longe alguém conseguiu controlar quanto mais reduzir. Ninguém acredita.

A Comissão de Finanças Públicas já disse hoje que o governo devia rever as principais metas orçamentais antes que soframos o vexame de ser Bruxelas a chumbá-las.

O governo de António Costa trata-nos como se fossemos todos ignorantes e imbecis.

Bruxelas não aceita Orçamento do Estado

Que as reservas são muitas já sabíamos mas pode ser que a primeira posição de Bruxelas seja o inicio normal do processo de avaliação. Os jornais também se dividem quanto à noticia. Para uns trata-se de uma rejeição para outros um normal pedido de mais informação.

Bruxelas não aceita o Orçamento do Estado de 2016 "porque tem sérias dúvidas nos pressupostos financeiros que constam no documento", apurou o Económico junto de fonte comunitária.

A Comissão vem assim juntar-se às agências de 'rating' e ao próprio conselho de Finanças Pública que têm manifestado dúvidas nomeadamente sobre o cenário macroeconómico e a estratégia orçamental do Executivo, considerados demasiado optimistas.

Em causa está uma previsão de crescimento de 2,1% para este ano, mas também uma redução do défice orçamental para 2,6%, com um ajustamento estrutural de 0,2 pontos percentuais.

Conseguir ajustar a posição da Comissão Europeia com as exigências do BE e, principalmente, do BCP vai ser um caso sério

 

Ninguém acredita no Orçamento para 2016

Se calhar nem o próprio Centeno. É cada vez mais frequente à medida que se conhece mais do projecto de orçamento, que o crescimento proposto de 2,1% não será maior que 1,7%. Que o aumento dos salários retirará competitividade à economia com nefastos resultados nas exportações

A dívida já está a crescer e as taxas de juro também só falta mesmo as agências de rating darem o golpe final.

A opinião da Moody’s vai ao encontro das projecções da Comissão Europeia, que apontam para uma taxa de crescimento na ordem dos 1,7%, ao contrário dos 2,1% estimados pelo Governo. “Acreditamos que reduzir o défice orçamental para 2,6% do PIB vai revelar-se um desafio”, avançou Muehlbronner ao Diário Económico.

 

A analista está preocupada que António Costa repita erros do passado. “Uma estratégia focada no consumo privado e no aumento dos salários acima do crescimento da produtividade poderá resultar no regresso aos antigos desequilíbrios da economia portuguesa, com défices da balança corrente e uma perda de competitividade internacional”, defende a especialista da agência de rating.

Ninguém acredita no Orçamento para 2016

Se calhar nem o próprio Centeno. É cada vez mais frequente à medida que se conhece mais do projecto de orçamento, que o crescimento proposto de 2,1% não será maior que 1,7%. Que o aumento dos salários retirará competitividade à economia com nefastos resultados nas exportações

A dívida já está a crescer e as taxas de juro também só falta mesmo as agências de rating darem o golpe final.

A opinião da Moody’s vai ao encontro das projecções da Comissão Europeia, que apontam para uma taxa de crescimento na ordem dos 1,7%, ao contrário dos 2,1% estimados pelo Governo. “Acreditamos que reduzir o défice orçamental para 2,6% do PIB vai revelar-se um desafio”, avançou Muehlbronner ao Diário Económico.

 

A analista está preocupada que António Costa repita erros do passado. “Uma estratégia focada no consumo privado e no aumento dos salários acima do crescimento da produtividade poderá resultar no regresso aos antigos desequilíbrios da economia portuguesa, com défices da balança corrente e uma perda de competitividade internacional”, defende a especialista da agência de rating.

"Tempo Novo" mas a austeridade é a mesma

Como bem mostra o orçamento do actual governo para 2016, dizer que se virou a página da austeridade é francamente exagerado. Dá com uma mão mas tira com a outra.

Reverte salários e pensões às pinguinhas e empurrando para Julho ao mesmo tempo que aumenta impostos e retira receitas à Segurança Social. Baixa o IVA na restauração mas aumenta os impostos no tabaco, nos combustíveis e no imposto de selo. Se calhar é mais prejudicial para quem trabalha e tem que se deslocar.

Para acomodar a diferença aumenta a previsão do crescimento do PIB para 2,1% valor que nenhuma instituição se atreve a prever e o défice fica nos 2,8% longe dos previstos 2,1%

O anunciado “tempo novo” não chega a todos da mesma maneira nem com a mesma urgência, como se vê. Porque não há dinheiro, como agora se percebe. Porque a austeridade é uma necessidade e não uma opção. E porque há a clara noção de que o país volta a estar sob apertada vigilância internacional dos credores e das agências de rating. E, gostemos disso ou não, continuamos a precisar deles para financiar o Estado e a economia

 

Os suspeitos do costume

by Miguel Noronha

O Governo vai avançar com o aumento dos impostos sobre os produtos petrolíferos, sobre o tabaco e o imposto de selo

Alguém tem que pagar o despesismo socialista.

Deixem-no trabalhar

António Costa deve governar em 2016 e não se lhe deve dar pretexto nenhum para não acabar o mandato. Está a ser apertado pelo PCP e por Bruxelas e vai ser apertado pela troika. Chega.

O que não chega é o crescimento económico para pagar a factura, mesmo que o orçamento  preveja 2,4% uma enormidade já que em 2015 se ficou pelos 1,5% . Bruxelas quer que o governo reduza em 0,6% o PIB o que equivale a mil milhões a menos na receita.

Mas há muitos milhões a separar o orçamento de Centeno de Bruxelas. Desde logo no défice que corre o risco de não ficar abaixo dos 3% e Portugal não sair dos défices excessivos. Os juros crescem em todos os prazos e ainda a procissão vai no adro. A dívida vai crescer no mínimo 11 mil milhões. Os investidores não põem cá o dinheiro, Costa agarra-se ao Plano Juncker . Mais investimento público .

António Costa vai fazer o mesmo que a Grécia do Syriza. Pedir compreensão pelas dificuldades e já começou a ameaçar que não deixa cair os apoios que tem com PCP e BE. Sabe-se o que o espera. Bruxelas vai exigir um 2º resgate tal como aconteceu com o 3º resgate da Grécia.

A factura tem que ser apresentada a António Costa, é preciso não lhe dar pretextos para sair pela esquerda baixa.

 

Orçamento 2016 contra todas as previsões

Estão a ver como é simples ? Inscreve-se no orçamento para 2016 um crescimento da economia de 2,1% e fica tudo equilibrado. É fácil e dá milhões. O problema é que não há uma só instituição nacional ou internacional que se atreva a prever alguma coisa acima de 1,7%. A diferença dá para cobrir o aumento da despesa pública.

E até dá para obter um défice de 2,7% mantendo assim o país fora dos défices excessivos. Tudo com o aumento do consumo. 

Mas no fim pode sempre dizer-se que "prever antes é difícil" e ninguém leva a mal . Até dá o mote para o PCP abandonar o barco. Se a coisa correr bem ( há milagres ) quem abandona o barco exigindo eleições antecipadas é o próprio António Costa. Já se viu que o preço é demasiado elevado para tão periclitante apoio.

Oxalá tudo isto não seja mais uma aventura que o país pagará com os olhos da cara...