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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O nível do PIB em 2017 é inferior em 1,5% ao de 2008

É este o maior crescimento do século como gosta de lhe chamar António Costa .Mas como se vê é poucochinho vamos em 2008...

A previsão surge inscrita no Boletim Económico de Outono e é acompanhada de contextualização internacional e histórica: "O crescimento em 2017 [de 2,5%] é 0,3 pontos percentuais superior ao actualmente projectado para a área do euro, interrompendo a tendência de divergência real verificada desde o início da década de 2000" lê-se no documento que nota que, ainda assim, "o nível do PIB em 2017 é 1,5% inferior ao de 2008", ou seja, ainda inferior ao verificado imediatamente antes da crise.

E as projecões para 2018 e 2019 são de 2% e 1,7% respectivamente, apesar do ciclo económico positivo que a Zona Euro está a atravessar .

Ninguém perde eleições com um ciclo económico de crescimento como o que estamos a atravessar, resultado das medidas que foram tomadas para combater a crise . Depois de bater no fundo só pode crescer...

O mais forte crescimento é obra do governo anterior

No PIB, no emprego, no investimento, Portugal continua abaixo de 2008 . Apesar do petróleo barato, do Euro depreciado, do crescimento dos nossos principais mercados de destino ( a Espanha cresce 3,4% há 18 meses consecutivos ) . Com os actuais números da economia nem sequer estamos a convergir com a Zona Euro, precisamos de crescer acima de 3% . E, pior, as previsões é que o crescimento vai perder fulgor nos trimestres seguintes. 

Mesmo destacando o crescimento homólogo de 2,8% como "o mais alto desde 2007", a instituição Informação de Mercados Financeiros (IMF) faz questão de lembrar que o PIB luso "ainda não recuperou os níveis anteriores à crise de 2008".

A IMF dá, em simultâneo, razão a quem defende que o mais forte crescimento é obra das reformas do anterior Governo, tal como fez o PSD ainda esta manhã, e quem argumenta que são as políticas seguidas pelo actual Executivo a animar a economia.

"Estes são números bastante positivos porque confirmam o crescimento contínuo da economia portuguesa desde meados de 2013 (considerando variações homólogas) e também confirmam uma aceleração do ritmo de crescimento, o que é uma novidade", referem os analistas da IMF que falam em "bonança perfeita" para fazer referência ao conjunto de circunstâncias (como o euro em baixa ou o petróleo ainda barato) que ajudaram a potenciar o crescimento do primeiro trimestre.