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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não há refúgio para o ódio

A Europa pode dar refúgio a quem foge da miséria e da guerra mas não pode dar refúgio ao ódio.O ódio é uma dor que não tem refúgio.

O que vemos é gente que procurou acolhimento nos países europeus cheia de ódio contra quem os acolheu.Mas o ódio não é bom conselheiro e não apaga feridas nem dramas.

Eu votei na INICIATIVA LIBERAL e amigos meus votaram no LIVRE. Movidos pela vontade de abrir caminhos a novas ideias. Diga-se que para além do Liberalismo sempre me ter atraído, a personalidade do João Cotrim Figueiredo também ajudou à decisão, ao contrário da número um da lista do partido da esquerda que, diga-se de verdade, não me convenceu que trouxesse diferenças substantivas em relação ao BE de onde nasceu.

Esses meus amigos estão estupefactos com a virulência do discurso e o ódio da mensagem da senhora deputada que se considera uma vítima. Profundamente marcada pela gaguez e pela cor da pele,  a senhora quer-nos impor uma e outra. Ora, a senhora ainda não percebeu algo de muito claro.Tem tanta legitimidade quem gosta dela como quem não gosta.

A senhora deputada é que não pode destilar ódio contra quem a acolheu e fez dela deputada.Somos nós as vítimas.

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O ódio das esquerdas conjuntas

Hoje por hoje temos dois casos em que o ódio ideológico dos que se consideram acima dos outros que não pensam como eles mostra bem o que seria a nossa vida em sociedade se alguma vez mandassem.

Aquela mãe que viu o filho de cinco anos morrer por incúria das auteridades e que tem liderado o movimento que anima todos os que viram os seus entes queridos morrerem e os seus bens desaparecerem nos fogos do verão passado, é perseguida pelo ódio porque se envolveu na militância política.

É por demais evidente que aquela mulher precisa de se envolver na vida para poder carregar uma dor inimaginável. Se se envolvesse com os responsáveis do drama estaria tudo bem mas como se envolveu com o CDS não passa de uma oportunista.

O mesmo se diga com o convite que três universidades fizeram ao ex-primeiro ministro do anterior governo. O ódio quer-nos fazer crer que um ex- primeiro ministro que exerceu durante quatro anos o cargo e num período particularmente difícil não tem mérito para leccionar.

Ora há exemplos vários de políticos que depois de saírem de relevantes funções governamentais leccionaram. Mas com esses não há problema nenhum. São cá dos nossos.

Uma manifestação de ódio primário.

 

Há quem, vivendo entre nós, nos odeie

Para os combater não podemos largar mão da liberdade e da nossa maneira de viver.  "A resposta que sobra é mantermo-nos fiéis a nós próprios. Fiéis à defesa das liberdades civis, da igualdade dos cidadãos e da imparcialidade da justiça. Isto é, fiéis ao que tornou o ocidente um refúgio tão desejado por aqueles que, nos seus países de origem, foram perseguidos ou simplesmente recusaram viver sob a arbitrariedade do poder. Parece pouco, mas é muito. Haverá sempre quem, vivendo entre nós, nos odeie por isso. E, sim, isso mete muito medo. Mas abdicarmos das liberdades que nos definem é ainda mais assustador."