Sempre admirei os cemitérios ingleses. No meio de um jardim, abertos, sem altos muros como que a dar continuação à vida de quem ali passa e vive. E as árvores, normalmente grandes e frondosas, alimentam-se da matéria orgânica dos cadáveres ( não gosto desta palavra). É uma forma linda de se encarar a morte.
Mais uma opção para nos mantermos por cá, em paralelo com o que se passa com filhos, netos e sobrinhos. O nosso ADN está, com eles, bem presente, como as ondas do mar que morrem na areia . Que interessa qual é a água do mar que morre na areia se toda pertence ao mesmo mar ?
Já aí estão os caixões biodegradáveis. Até aqui havia que escolher entre voltar ao pó frio da sepultura ou passar para o outro lado mais aconchegado com a incineração. Quentinho, dizem os cínicos.
No largo à frente do cemitério da minha terra ( Penafiel) onde dei os primeiros passos há enormes cameleiras pujantes de cor. Umas dão flores brancas outras vermelhas. Quero ser uma delas. No meu quintal tenho uma ainda jovem que dá flores brancas. Pequenina, precisa para crescer da minha carcaça velha quando chegar a hora. E fico com bons vizinhos e com uma bela vista.
Não é o algodão que chama a minha atenção neste pinheiro que é usado como árvore de natal. A árvore era apenas uma transferência de quatro quintas maiores nos planos altos das dedicadas a criar pinheiros para a quinta mais pequena onde se encontrava a casa e decorar a árvore com velas, fitas cor de prata, e luzes que tintilavam pata dar alegria e mais luz que a das velas de decoração. Velas que eram um perigo: a resina ardia logo se for tocada pela chama de uma vela. A árvore era sempre colocada numa vasilha com terra para não secar, e transferida, acabadas as festas de natal, para o seu sítio das terras altas que no tinham neve. A neve era fabricada com troços de algodão branco, discretamente distribuídos na árvore para não colocar a mais nem para ficar com menos imitação de neve. Aliás, era apenas uma imitação: um pinheiro com neve dentro de casas aquecidas apenas causava pequenas inundações pelo calor do lar. Era uma lembrança de tempos antigos, do Século XVI quando o Natal era comemorado pelos membros da aldeia toda, bem agasalhados no ar livre, coberto o piso de terra de um manto branco, com a neve que caía de forma natural nas aldeias do norte do mundo que estavam na estação do inverno e a neve era natural.
Enfeitar árvores é um ritual antiqüíssimo, presente em praticamente todas as culturas e religiões pagãs, para celebrar a fertilidade da natureza. Os primeiros registros de sua adoção pelo cristianismo vêm do norte da Europa (terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica), no começo do século XVI - mas tudo indica que, a essa altura, já era uma tradição medieval. No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva, cuja história costumava ser reencenada nas igrejas. "O paraíso era representado plasticamente por uma árvore carregada de frutos, colocada no meio da cena teatral", afirma o teólogo Fernando Altermeyer, da PUC-SP.
As pessoas, então, passaram a montar essas alegorias em suas casas, com árvores cada vez mais decoradas: de velas (simbolizando a luz de Cristo), estrelas (alusão à estrela de Belém) e rosas (em homenagem à Virgem Maria) até hóstias (pedindo perdão pelos pecados). Nos séculos XVII e XVIII, o hábito se tornou tão popular entre os povos germânicos que eles mesmos o creditaram a seu maior líder religioso, Martinho Lutero (1483-1546), fundador do protestantismo. A árvore de Natal só se difundiu pelo resto do planeta a partir de 1841, quando o príncipe Albert (1819-1861) - esposo alemão da rainha Vitória - montou uma delas no palácio real britânico. Na época, o império vitoriano dominava mais de meio mundo e o costume logo se tornou universal. Fonte, citada antes.
Eis uma história mas, insisto, não que que chama a minha atenção. Sabiamos que Martinho Lutero tinha inaugurado esta tradição dentro das igrejas. O Sul do Chile está povoado or colonos alemães desde 1853, os que traziam com eles os seus costumes, entre eles, a árvore de Natal dentro de casa, com todas as sua aegorias e metáforas. Mais para o norte do país, o tepo era seco e caloroso, não havia motivo para imitar neve. Mas, uma árvore de Natal sem esse adornos, carecia das metáforas dos frutos que se queriam obter e sem copos de neve faltavam metáforas para as boas colheitas esperadas no centro e norte do Chile. A superstição era parte dos mitos do Chile e a árvore devia estar completa na espera das colheitas. Entretanto, essas árvores davam colheitas adiantadas em forma de presentes que os familiares distribuíam entre eles, a seguir uma tradicional missa de meia noite ou Missa do Galo, seguida por uma ceia chais de comida boa e cara para quem puder, engolida em cinco minutos porque a seguir, era a abertura dos presentes colocados ao é da árvore frutos antecipados d que se esperava para Janeiro e Março do ano a seguir: trigo, cevada, vinhas, beterrabas e milho, frutos todos representado nos adereços da árvore e, talvez, nos presentes, abertos apressadamente.
Mas ainda a minha obsessão, já que sabemos a origem alemã da árvore, porque Natal era denominada Pascoa e apenas as famílias as apitucadas a denominavam Navidad? A resposta foi por mim encontrada na indiferente maneira de denominar essa festa: Del lat. vulgata. Pascŭa, este del lat. Pascha, este del gr. πάσχα, e este del hebreu. Pesah, influenciada pelo latim pascuum, lugar de pastos, por alus, ou a terminação do jejum. Todos sabemos que as confissões cristas mandam comemorar o nacimento de Jesus com um período denominado de advenimento o advento: fonte: o meu saber do direito canônico e de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-ea-origem-da-arvore-de-natal , tornado a citar.
Parecia-me um erro que o povo chileno denomina-se o Natal, Pascoa, mas é um saber ideológico cultural que vêm do tempo da conquista dos territórios de novo mundo, entre eles o Chile. Dizer vamos comemorar a Pascoa não é um engano, faz parte de uma saber trazido pelos conquistadores os que , no seu tempo dominaram os países alemães, retirando dessa dominação formas diferentes de denominar o acabamento do jejum e o começo das festas e grandes comidas de família e vizinhança.
A palavra Pascoa está também analisada assim: cada uma das solenidades do nascimento de Cristo, do reconhecimento e adoração dos Reis Magos e da vinda do Espírito Santo sobre o Colégio Apostólico.
Formulação plural: Tempo desde a Natividade do Nosso Senhor Jesuscristo, até o dia de Reis inclusive. O original está en Castelhano, traduzido livremente por mim. Pode-se aceder ao texto castelhano com mais informação, em:
Emenda que eu também faço também do meu saber. Porém, Pascoa e correto dizer e é uma formulação alemã chegada a nos pelos conquistadores de Flandres e Rotterdam, de Colónia e Leipzig, ate chegar a nós no seculo XVI e guardada pela memória cultural do povo no seu acerbo histórico e tradicional.
A minha questão fica assim respondida e satisfeito de incrementar o meu saber. O Natal Chileno, é a Pascoa alemã.
Monsanto vai, pouco a pouco, sendo ocupado por betão, à sombra das mais variadas razões. É só "um bocadinho" de cada vez, como argumento para se ocupar parte daquela mata. Desta vez é um templo Budista no lugar onde outrora existiu um restaurante, agora às moscas. Boa altura para deitar tudo abaixo e plantar árvores.
A localização, em pleno Monsanto, é considerada ideal, afirmou Paulo Borges, indicando que "um dos valores importantes da tradição budista é o contacto com a Natureza". Os budistas pretendem realizar naquele local actividades ao ar livre, como "meditação a caminhar na floresta", uma forma também de "dinamizar esta zona da cidade, que está um pouco esquecida".