Somos a primeira geração que pode erradicar a pobreza extrema
Numa conferência com o título "O mundo que queremos - Jorge Sampaio frisou que o balanço dos últimos dez anos é globalmente positivo, embora irregular. Quando as metas para o desenvolvimento foram fixadas "24% da população mundial morria à fome e 37% viviam em pobreza extrema". A redução destes números em cerca de metade, o aumento da escolarização ( as crianças sem acesso à educação caíram de 102 milhões para 57 milhões) e o combate à mortalidade infantil são áreas que há que destacar, apesar do muito que há ainda por fazer.
Mónica Ferro, académica e deputada lembrou que " somos a primeira geração que pode erradicar a pobreza extrema". Um dos entraves é que os países ricos apenas contribuem com 0,7% do PIB para a ajuda ao desenvolvimento. Mas na realidade só chegam aos mais pobres 0,3%.
" Por vezes cabe a uma geração ser grande. Esta pode ser essa geração. Deixem a vossa grandeza florescer".