Solução mista no BES - recurso ao estado é possível
Entrada directa do estado no capital do banco tal como aconteceu no BANIF onde o estado ainda é o maior accionista. Recurso ao dinheiro da Troika ainda disponível como empréstimo. E subscrição privada no próximo aumento de capital. A entrada de dinheiro público será a última hipótese, só avançará se for de todo necessário para acelerar a operação. O empréstimo com dinheiro da Troika custará ao banco cerca de 10% de juros.
O valor do BES está a cair aos trambolhões diários, qual deles o maior, é preciso parar com a hemorragia o mais depressa possível. A entrada de dinheiro público para repor os equilíbrios obrigatórios é o que oferece maior rapidez. Uma espécie de nacionalização parcial que deverá ser revertida no mais curto espaço de tempo. O Banco de Portugal está a trabalhar para apresentar o plano na próxima 2ª feira :O i confirmou que a solução da capitalização do banco pelo fundo da troika é neste momento a mais forte, apesar de não estar totalmente fechada". O que andaram a fazer os reguladores públicos e os revisores de contas privados durante todo este tempo? Sem cúmplices estas ilegalidades não são simplesmente varridas para debaixo do tapete.