Só falta a CGD ter valor para ser privatizada diz o novo presidente
O Presidente da Caixa Geral de Depósitos exigiu que o banco público seja igual a qualquer banco privado. Já foram preenchidas algumas das exigências. Administradores privados e sem estatuto público; recapitalização da CGD com dinheiro privado; remuneração dos accionistas segundo as regras do mercado ; e siga o link que ainda faltam nove razões exigidas por António Domingos.
O primeiro-ministro diz que a CGD tem de ser pública, 100% pública, mas os objetivos traçados para o banco público e acordados com a nova administração gritam outra coisa. Se o governo e a nova administração da CGD têm estes entendimentos, a conclusão óbvia é a de que a privatização é a peça que falta, e coerente, para completar o puzzle. A privatização acabava com uma série de contradições nos termos. Além disso, evitava que fossem os contribuintes a pôr o dinheiro sem direito ao exercício de controlo que cabe a qualquer acionista numa empresa privada.
Em que ficamos ?