Sindicatos independentes dos partidos
Em Democracia é sempre a sociedade civil que tem a última palavra. Pode demorar muito tempo, demasiado tempo, mas chega a altura e a população farta reage.
É, claro, que os partidos não gostam. Afinal há muito que os sindicatos fazem parte da organização política, controlando as manifestações dos trabalhadores. Veja-se o silêncio dos partidos da esquerda que mais estão envolvidos nos sindicatos . Incomodados, não apoiam nem deixam de apoiar .
As Centrais sindicais olham com apreensão para a capacidade destes novos sindicatos que lhes fogem ao controlo, a ganhar a rua, a parar o país, a negociarem com o governo. Função que sempre lhes pertenceu.
Em sectores como na Educação, na Saúde, nas Forças de Segurança e agora nos combustíveis. A sua publica evidência abrirá caminho a outros sectores o que obrigará os sindicatos partidários a deixarem de ser a correia transmissora dos partidos. E a redefinirem a sua estratégia e os seus comportamentos sindicais.
É, óbvio, que a culpa é toda dos mários nogueira deste mundo que todos os anos fecham escolas à sombra de um pretexto qualquer.
Na linguagem dos comunistas são amarelos. Ainda não perceberam que também há amarelos nas ruas de Paris .