Sindicato alternativo dos pilotos na TAP
O mal estar entre a classe está a crescer e já se fala na criação de um sindicato alternativo. Além do director de operações de voo, há outros pilotos que não se revêem na decisão tomada pelo sindicato, por entenderem que uma greve de dez dias será dramática para a TAP. E, por isso, começam a surgir movimentos com o objectivo de criar uma estrutura sindical alternativa ao SPAC, que é desde o ano passado presidido por Manuel Santos Cardoso e que contratou um assessor financeiro, Paulo Lino Rodrigues, cujo papel não é consensual.
“Se a participação dos pilotos [nas sessões com o presidente da companhia] for significativa, estas reuniões vão possibilitar que, para além do debate com a empresa, os pilotos se possam juntar e debater fora do âmbito de uma assembleia do SPAC os assuntos que estão em cima da mesa”.
Quer dizer, uma parte dos pilotos ( os grevistas) tem contra si os sindicatos representativos de todos os outros trabalhadores da empresa bem como boa parte dos seus colegas não sindicalizados. Se a isto juntarmos a maior parte da opinião pública percebemos o que está em jogo. Uma minoria politicamente activa pára a economia de um país por dez dias. Não está mal não senhor.