Sem medo de ser de direita
DIREITA. Em Portugal, cada um interpreta o fenómeno Bolsonaro como mais lhe interessa. O grau de conexão com a realidade é o menos. Toda a Esquerda e o Centro, apostaram fortemente pelo PT (um partido de Esquerda tipo BE, que tinha como candidata a vice-Presidente a líder do PCdoB, comunistas). Gente de pergaminhos democratas, defendendo um a Venezuela e outro Cuba. Pois. E para todos eles Bolsonaro era a Extrema-direita, o fascismo. O facto de terem chamado isso a Freitas, a Cavaco, a Passos Coelho, a Merkel, a Trump... não os envergonha. Já o Centro-Direita mostrou a sua subjugação ao pensamento esquerdista. Se o PS diz que o outro é fascista, é porque é.
E então alguns CDS e alguns PSD atrevem-se a dizer que não votariam. Para escândalo de alguns arruaceiros de Esquerda que exigem o pensamento único. E mais uma vez não há Direita. No Brasil a Direita que não quer ser centro, que não quer ser socialista, juntou-se e ganhou. Ao contrário do que se diz no artigo, há um forte peso Liberal na Direita brasileira. Tal como há um forte peso Conservador... mais popular, mais religioso, mais nacionalista. Mas na realidade a solução Liberal-Conservadora só está na Extrema-direita para o socialismo que teme a sua popularidade.
É esta Direita que vai dar um caminho diferente ao Brasil. E é esta Direita, sem medo de ser de Direita, que nos falta em Portugal. Santana Lopes? Ou alguém que surja da Aliança? Ou noutro lado? “Ainda é Cedo”