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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se olharmos para o interesse do doente é tão simples

Por cá sempre que se fala em encerrar uma qualquer unidade de saúde, ou reduzir camas, logo aparecem espontaneamente, ora essa, os cordões de solidariedade. "Foi aqui que eu nasci" é um dos argumentos . Mas há países modernos e progressistas, que olham para a mudança como uma inevitabilidade a bem dos serviços prestados à população.

Há por aí uma discussão sobre o encerramento dos Hospitais Centrais de Lisboa. Uma das posições é mantê-los abertos mesmo depois da inauguração do Hospital de Todos os Santos. Como se fosse sustentável. Como se com isso se melhorassem os cuidados prestados. 

Porque é preciso fechar algumas camas para abrir outras e isso gera receios e resistências. Por cada cama de situações agudas que fechamos nos hospitais abrimos três nos cuidados continuados, entre eles os paliativos.

 

 

Mas tem de abrir e tem de ser transparente. Uma cama de internamento num hospital agudo custa 1100 dólares por dia, podemos abrir com esse dinheiro quase três camas numa unidade de cuidados continuados. Os doentes são referenciados e libertam-se três camas dos cuidados agudos. Como só fechámos uma, ganham-se duas. É vantajoso para o doente e para o sistema de saúde.

Se olharmos para o interesse dos doentes é tão simples.