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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se a CAIXA não fosse pública, talvez...

Eis as razões apresentadas para a não revelação pública dos maiores créditos concedidos pela CAIXA . Se não houvesse aquele montante monstruoso de imparidades , se tudo fosse transparente, talvez estas razões fossem razoáveis . 

O argumento para pedir a nulidade do acórdão do Tribunal da Relação que determina o levantamento do dever de segredo da CGD.

“Basta pensar em matérias como o acesso ao crédito, questões concorrenciais, segredo comercial, e mesmo da intimidade da vida privada dos cidadãos e das empresas”, sublinha o Banco de Portugal no mesmo documento.

Ora, tudo isto estaria muito bem e seria de considerar se a reputação do banco público não fosse o que é , se em vez de andar em negociatas milionárias financiasse as Pequenas e Médias Empresas e a economia . Mas do que se sabe é tarde para esconder o rabo do gato escondido.

Banco de Portugal diz que publicação de créditos da CGD trará “ameaças graves”

Alberto Gonçalves (Observador ) : Estratégia A Minha Pátria é a Banca Portuguesa. Excepto quando se encontra à disposição de indivíduos devidamente credenciados pela oligarquia, a CGD é uma instituição sensível que deve ser tratada com consideração e pinças. Perder tempo com irrelevâncias, mesmo que as irrelevâncias incluam, entre habilidades sortidas, as intrujices cometidas pelas mais altas figuras do Estado, é matar a Caixa, é descurar os “enormes desafios que o país enfrenta” (cito um patriota aflito) e é, vendo bem, um acto de traição.