Sanções são um incentivo para que se faça o que se tem a fazer
Espanha é só o país que mais cresce em toda a União Europeia ( 3,5%) enquanto Portugal se afunda nos 1% se não menos. Espanha cria emprego e não tem problema nenhum no seu sistema financeiro, enquanto Portugal não cria emprego e o seu sistema financeiro tem mais buracos que um queijo suíço. Mesmo assim o país vizinho prepara-se para apresentar medidas adicionais para conter o défice em 3%,
Mas Portugal não precisa de apresentar medidas adicionais ( em 2016 não se olvide ) forma habilidosa de dizer que as medidas vão ser empurradas para o orçamento de 2 017. E, aí, face às dificuldades logo se arranjará uma forma e um culpado para que as medidas sejam empurradas para 2018. E a dívida cresce e os juros esmagam-nos, coisa pouca está bem de ver.
Em relação ao caso espanhol, António Costa fez questão de salientar que a situação é diferente, já que Portugal apenas excedeu o limite de défice a 3% por duas décimas, enquanto no país vizinho o défice atingiu os 5,1%.
E os minstros das finanças da UE dizem-nos que as sanções ( de grau zero, mas sanções) são um incentivo para que os dois países façam o que têm a fazer e que os outros já fizeram.