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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Repugnante é não sermos capazes de sair desta tristeza

Em média nos últimos 20 anos a nossa riqueza produzida não cresceu mais de 1% ( 80% do tempo o PS esteve no governo). É o caminho para nos mantermos como um dos países mais pobres da Europa. Um dos quatro mais pobres para ser mais preciso.

E não é assim tão difícil sair desta apagada e vil tristeza. Bastava conseguirmos atrair mais uma AutoEuropa que representa 1,9% do PIB.

À volta da AutoEuropa cresceu todo um cluster de mais de setenta empresas altamente qualificadas, pagando altos salários e com uma produção também dirigida para a exportação. Mas como há o preconceito em relação às empresas e muito especialmente ao investimento estrangeiro acrescido de uma insuportável carga fiscal poucos se atrevem a arriscar. A não ser no imobiliário ( construção civil nenhuma inovação e baixos salários) e no Turismo que paga mal .

Mas na verdade o que conseguimos com este modelo de desenvolvimento é ter a segunda dívida mais elevada da Europa, uma carga fiscal pesadíssima  e salários baixíssimos. E os dois milhões de pobres persistem. Isto é, não conseguimos resolver nenhum dos problemas estruturais que sempre nos afligiram.

Quando chegou a crise anterior quem foram os países que ficaram com a corda na garganta ? Entre eles estávamos nós. E  agora com a presente crise quem é que não está preparado para enfrentar a crise ? Entre eles estamos nós.

O desprezo com que os países do centro e norte da Europa nos tratam dói muito. É repugnante, sim, mas a culpa é inteiramente nossa.

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