Quem prefere políticas distributivas fica preso a rendimentos decrescentes
É o que está a acontecer a Portugal. Virado para o pequeno mercado interno e não para o exterior rico e em crescimento.
Com o nível de dívida pública que os portugueses acumularam (consequência do distributivismo das políticas públicas sem a capacidade competitiva que gerasse o crescimento económico necessário para financiar essas políticas públicas), nem os portugueses nem o país estariam melhor sem o contributo do Banco Central Europeu e de Mario Draghi, que baixaram a taxa de juro e ofereceram liquidez aos sistemas bancários. Sem a liberdade de circulação de capitais, mercadorias e serviços da União Europeia, as empresas portuguesas não teriam o mercado para onde podem fazer crescer as suas exportações, libertando-se do constrangimento do pequeno mercado interno. Sem a moeda comum, Portugal estaria obrigado a desvalorizar a sua moeda e a sofrer as consequências da redução dos seus rendimentos reais provocada pela inflação associada à desvalorização.