Quem não se sente não é filho de boa gente
Durão Barroso abandonou o barco no meio da tormenta. É uma das poucas coisas que os portugueses não perdoam. E para azar dele foi a partir daí que mais se acentuou a decadência do país. O que veio a seguir foi tudo mau. Lembro-me bem que o primeiro ministro da Holanda ( se estou certo) não aceitou o cargo na Europa "porque não abandonava o seu país sendo primeiro ministro".
Ajudou o país? Acredito que sim e colocou Portugal no mapa europeu, isso é verdade, mas ninguém esquece que, eleito, e com o "país de tanga", apressou-se a aceitar um lugar onde a conversa é muita mas que não obriga a tomar decisões difíceis.
É olhar para as sondagens. Santana Lopes, Durão Barroso, José Sócrates, Passos Coelho e mesmo Guterres estão no fundo da apreciação dos portugueses. Perdoamos mas não esquecemos.