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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Quem foi a barriga de aluguer do salário mínimo?

Anda toda a gente a reivindicar a paternidade do salário mínimo. Quem quer muito ser o pai e a mãe já exige não 500,00 euros mas 515,00 euros. O governo quer uma contrapartida. Anexar a subida do salário mínimo à produtividade. Era bem melhor não só porque é assim que se deve fazer para ser sustentável como é a maneira mais honesta de abordar o problema. Quando o salário mínimo resulta da discussão partidária " nem o avô morre nem a gente almoça ". Todos querem mostrar serviço mas a verdade é que o salário mínimo continua uma miséria.

A discussão sobre a paternidade até já chegou ao interior do PS com António Costa a acusar Seguro de não ter feito o suficiente para que o salário mínimo já fosse uma realidade há alguns anos. O que os partidos, as Associações patronais e os sindicatos não dizem é que é possível agora porque grande parte da "lmpeza" das contas nacionais está feita e que todos os déficites de que sempre padecemos estão sob controle ou perto disso. E que as milhares de empresas que faliram não tinham capacidade para mais. No lugar delas nasceram outras empresas mais modernas e competitivas. E todos os dias nascem mais empresas do que as que morrem. Na verdade o salário mínimo tem pouco da vontade dos decisores mas tem muito da saúde da economia.

"Deve haver uma política de rendimentos e esse aumento do salário mínimo nacional deve estar previsto e indexado ao crescimento da nossa economia, à produtividade do país, mais inflação para os anos futuros. Porque é muito importante que as famílias e os trabalhadores saibam com aquilo que podem contar e não apenas ficar dependentes dos humores e das opções de um primeiro-ministro", declarou o secretário-geral do PS. Ora nem mais!