Quem está a morrer que custo está disposto a suportar para se salvar ?
É a esta pergunta que as farmacêuticas respondem quando estabelecem um preço a um medicamento de que têm o monopólio. Interessa pouco o custo que muitas vezes não é assim tão alto. Mas o sistema de patentes leva ao monopólio e ao preço proibitivo.
A resposta a esta questão tem que ser tomada também em monopólio dos compradores. Todos os países compradores devem ser representados por uma comissão única por forma a chegarem a um preço justo e razoável. Por um lado temos a capacidade das farmacêuticas investigarem - o que custa muito dinheiro, anos de investigação para chegarem a uma molécula - e por outro lado a vida dos doentes.
“Nenhuma vida deve ser considerada demasiado cara, mas nem todas as medidas médicas têm um custo aceitável para o benefício que proporcionam” .
Se o monopólio é proibido em outras actividades mal se compreende que se aceite na actividade farmacêutica.