Quem congelou as carreiras foi um governo PS
As carreiras foram congeladas em 2010 e prosseguiram em 2011 por um governo do partido socialista. O actual governo do PS mantém o congelamento há dois anos pelo que adicionando chega-se à conclusão que metade do tempo do congelamento ( nove anos) é da responsabilidade de governos PS.
No PS, João Galamba admite que não é possível reconhecer “todo o tempo de serviço” dos funcionários públicos e fala na necessidade de “encontrar um mecanismo suficientemente dilatado no tempo para que, sem apagar o passado, não se comprometa o futuro”.
O socialista diz que há que “reconhecer essa dívida” que o Estado tem com essas carreiras que foram congeladas”, mas também reconhecer que “o país tem de ter finanças sólidas”.
"Muito do problema que agora se sente foi criado pelos senhores e pela expectativa que criaram que o problema era de fácil solução. Criaram expectativas a todos, de que era possível dar tudo. Estão a colher o que andaram a semear”, diz Duarte Marques do PSD.
Apenas com dois anos de governo temos aí as contradições insanáveis entre os partidos governamentais. Mariana Mortágua desafia Centeno a deixar a obsessão do défice, leia-se "vamos lá gastar mais dinheiro e romper com o Tratado Orçamental"
António Costa salvou a pele mas arranjou este arraial.