Quantas "crianças sinalizadas" já morreram ?
Estão "sinalizadas" pelos serviços do estado mas morrem na mesma. Quantas ? Procedimentos que sinalizam crianças e famílias em ruptura e que, mesmo assim, as deixam morrer não deveriam ser revistos ?
Por exemplo, os serviços do estado serão capazes de se aproximarem fisicamente das vitimas no sentido de captar indícios de agravamento da situação? Parece que não. É também o que se passa com os idosos "sinalizados" que morrem sozinhos. Quem vive perto, sejam amigos ou familiares, são quem primeiro dá o alarme. As vítimas deixam de ser vistos no dia a dia, há rotinas quebradas, há sinais de violência. Não basta estar perto, é certo, é preciso ter olhos e alma para ver. Mas é bem mais difícil para quem está longe, prisioneiro de gabinetes e burocracia. Não vê, não ouve e não ajuda mas sinaliza.
Pobres crianças. Pobres velhos.