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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Proteger as pessoas não os empregos

O problema principal é o dinamismo nos países do sul . E a produtividade. São bons a proteger os empregos e as pessoas mas não a mudar. Há países que mudam muito rapidamente e ganham vantagem, adaptando-se à mudança.

Como resolver isso? Com segurança flexível, a proteger as pessoas, não os empregos, garantindo que as pessoas estão preparadas para um novo caminho, estão treinadas para encontrar outro emprego .

No norte da Europa fazem isso muito bem, a Dinamarca em particular. No sul temos que trabalhar mais nisso.

Como é bom de ver não podemos proteger empregos que se deixaram ultrapassar pela inovação e pelo desenvolvimento tecnológico, sob pena de mais cedo que tarde falirem por não puderem competir com emprego actualizado e mais rentável.

A manter esta protecção no emprego teremos cada vez mais jovens bem preparados que não entram no mundo laboral ou, então, emigram à procura de emprego que exija as suas competências técnicas. 

A flexisegurança, que permite que as empresas actualizem rapidamente as competências da sua força de trabalho e, ao mesmo tempo, assegura a protecção dos trabalhadores é um caminho sem retorno .

Já não há empregos para toda a vida . E o trabalhador só é preciso quando e se houver trabalho . Não havendo trabalho pode ficar em casa ou ir de férias. O que não pode ser é a empresa estar cheia de encomendas para entrega dentro dos prazos e grande parte dos trabalhadores estar de férias. Foi assim que nasceu o banco de horas que algumas empresas líderes em Portugal já implantaram em negociação com os trabalhadores.

Não se para um rio com as palmas da mão

PS : Ler Expresso - Javier Gimeno

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