Precisamos cada vez mais dos heróis actuais
Eduardo Lourenço, filósofo: “Precisamos de um Estado mais competente para suscitar uma melhor sociedade.” E por Guilherme Figueiredo, Bastonário da Ordem Advogados: “O pior é o serviço prestado à maioria dos cidadãos pelo Estado.” E ainda por Manuel Aires Mateus, arquiteto: “É fundamental reinventar o Estado de direito democrático social para […] a sustentabilidade económica do país.” “Concordo com a mensagem [do Presidente] no sentido em que reinventar é fazer certas reformas” disse Raquel Varela, historiadora.
Hoje precisamos de heróis atuais: os homens e as mulheres do trabalho, independentes do Estado e dos políticos, com capacidade, firmeza e conhecimento para propor e defender políticas económicas. Precisamos de empreendedores, empresários, acionistas, trabalhadores que constroem empresas de classe mundial, que se focam na manufatura das coisas que sabemos fazer bem, cada vez melhor, e que outros querem comprar, por exemplo em setores como a metalurgia e metalomecânica, o maior setor exportador nacional. Sem ilusões nem manias de grandeza imperial. Já bastam os britânicos.
Sem nos libertarmos da tutela do Estado que há séculos nos impede de resolver a pobreza estrutural , a emigração e a desigualdade de oportunidades nunca seremos melhores do que somos.