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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Portugal pode ocupar o lugar ( não desejado) da Grécia

Já em 2017 Portugal pode tornar-se o centro das preocupações dos mercados. A Grécia está a fazer reformas a troco de dinheiro e por isso está a beneficiar da negociação da dívida. Como António Costa fez exactamente o contrário - reverteu algumas das poucas reformas efectuadas -  não se vê como iremos negociar a dívida e como parar a subida contínua da taxa de juro que, aliás, continuará a subir no médio prazo.

E a economia da Grécia está a crescer e espera-se que chegue em 2017 a 2,5% resultado das reformas efectuadas nos últimos três anos. Por cá andamos nos 1,3% . E a Grécia ainda não beneficia do programa de compra de dívida do BCE mas poderá começar a beneficiar já em Janeiro de 2017 com a consequente baixa das taxas de juro.

Portugal pode tomar o lugar da Grécia como novo foco dos receios dos investidores em obrigações dados os riscos orçamentais”, escreve o influente banco suíço, acrescentando que “os riscos em Portugal e em Itália têm de ser monitorizados”.

“Monitorizados” foi, também, a expressão utilizada pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) para se referir ao desempenho do governo de António Costa, em Portugal. “O novo governo em Portugal, que tomou posse no final de 2015, começou a reverter algumas das medidas tomadas durante o programa de ajustamento. Os credores estão a monitorizar cuidadosamente se isso irá prejudicar a competitividade e a situação orçamental”, escreveu o MEE numa nota publicada esta semana.