PCP e BE reaccionários e que odeiam o pluralismo
Nestes ataques ao governador do Banco de Portugal e à Presidente da Comissão de Finanças Públicas o que mais se estranha é a posição de algum PS . Do PC e do BE não se pode esperar outra coisa que não seja acabar com o pluralismo. Vozes contrárias às posições que querem impor à sociedade no seu todo são para ser amordaçadas e liquidadas.
Mas o que é mesmo ameaçador é a cobertura de Marcelo Rebelo de Sousa a essas posições reaccionárias e antidemocráticas que não se limitam a criticar mas que exigem a liquidação pura e simples dessas entidades que não alinham na cartilha oficial que nos querem impor.
Esta ilusão monista e autoritária teve expressão durante o Estado Novo na chamada “União Nacional”. E reapareceu durante o PREC com o célebre slogan “O povo unido jamais será vencido”. É bom recordar que o Partido Socialista sempre denunciou essas duas versões autoritárias da “democracia”, ou da chamada “vontade geral” — uma expressão tristemente celebrizada por Jean-Jacques Rousseau e depois retomada por todos os autoritários anti-pluralistas, de esquerda e de direita.
É preciso avisar a malta que o actual PS está a atraiçoar o PS democrático e lutador da liberdade de Mário Soares.