Passos Coelho vergou-se a Bruxelas. António Costa vergou-se à extrema esquerda
A não ser que António Costa seja mesmo o tal estadista/negociador e tem na manga argumentos que nós nem sonhamos ou então é um dos maiores estroinas que chegou a primeiro ministro. Transformou o governo numa central de promessas. Abre a porta à nacionalização do Novo Banco; nacionaliza os transportes públicos incluindo a TAP ; distribui subsídios a esmo ; quer que as empresas de energia passem a pagar os serviços sociais do estado para além dos impostos que já pagam; aumenta salários e pensões. E tudo isto sem aumento de carga fiscal porque a economia vai crescer muito, tanto que ninguém acredita. Mas o governo lá vai cego e surdo como se pode ver aqui. "O crescimento nas economias centrais da área do euro continua lento"
E como Portugal depende do que se passa na Alemanha, na Espanha, na Itália e que Angola afundou bem como o Brasil, países que são os melhores mercados para as nossas exportações, está mesmo a ver-se que quem tem razão é o governo ao prever um crescimento acima dos 1,5%, coisa que mais ninguém prevê.
O resultado destas experiências é sempre ruim: mais impostos, menos iniciativa individual, menos liberdade, mais dependência do Estado, mais mediocridade. Muitos erros foram cometidos nos últimos anos mas António Costa não aprendeu nada. Ou então dá o país pelo seu lugar de primeiro ministro.