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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Passar de 35 horas para 40 horas (temporàriamente) seria patriótico e de esquerda

Recuperar o que se perdeu nestes meses de confinamento é uma das tarefas prioritárias. E na administração pública há muito por onde começar. A primeira medida seria o horário voltar às 40 horas.

Na Saúde recuperar as listas de espera. Milhares de consultas, cirurgias e exames complementares. Na Educação recuperar as aulas e as matérias perdidas. Na Justiça acelerar os milhares de processos que se juntaram aos milhares que já vinham de trás. 

A reconversão não acrescentaria nada à despesa, seria temporária mas os resultados seriam imediatos e todos compreenderiam. Doentes, alunos e cidadãos seriam os beneficiários.

Aí está como uma medida patriótica e de esquerda seria aceite e aplaudida por toda a esquerda e direita.

Há coragem política, António Costa ?

PS :

 
Os indicadores de atividade do SNS (em variação homóloga) vão dando (alguma) conta do colapso dos serviços de cuidados de saúde. Notem que aqui ainda se inclui os meses normais de janeiro e fevereiro.
- cirurgias | jan.-mai. | -30%
- episódios de ambulatório e internamento | jan.-mai. | -52%
- urgências (atendimentos) | jan.-jun. | -27%
- consultas médicas | jan.-jun. | -11%
*Dados oficiais, disponíveis em sns.gov.pt.