Os sindicatos portuários também gostam de monopólios
Querem ter o monopólio da admissão de trabalhadores e das suas funções. É o quero, posso e mando. Querem o que sempre criticaram aos empresários.
A constituição da nova EPT visou contornar o "monopólio do sindicato" em relação à contratação de trabalhadores.
"Desde sempre - isto é um processo que já se vem arrastando ao longo dos anos - este sindicato quer ser dono e senhor da mão-de-obra do porto de Lisboa, quer controlar não só as admissões que são feitas como também as funções em que esses trabalhadores são colocados".
Segundo a presidente da APOL, esta situação não deixa "espaço de manobra" à administração do porto.
"Houve sempre este monopólio por parte do sindicato que nos deixa de pés e mãos atadas. Optou-se por criar-se uma empresa onde possamos colocar pessoas que estejam desempregadas e queiram trabalhar, pessoas que queiram respeitar a lei e pessoas que queiram produzir efectivamente" .
Só falta ser o sindicato a pagar os salários ao fim do mês, mas palpita-me que isso não querem.