Os problemas estruturais não estão resolvidos
O PIB vai ser melhor este ano mas abranda no médio prazo. O mesmo se passa com o emprego . Isto mostra que a economia sem investimento esgota-se na capacidade instalada. E assim não pagamos a dívida nem baixamos os juros.
Se os partidos populistas perderem ( e tudo aponta para que tal aconteça) a economia na Zona Euro pode crescer bem mais do que o esperado o que arrastaria a economia portuguesa.
“O PIB tem uma aceleração para 1,7%, que até poderia ser ligeiramente superior, não nos espantaria que fosse 1,8%, e depois tende a abrandar até 2021”, explicou Teodora Cardoso, presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP). Já a nível de finanças públicas, “a principal conclusão deste relatório é que ainda que tudo corra bem a nível do Procedimento por Défices Excessivos, ficamos com um grande espaço ainda para cobrir de ajustamento estrutural a que ficaremos submetidos logo após a saída”, adiantou.
No que diz respeito ao crescimento do emprego, projeta-se a continuação de um crescimento, embora desacelere, tal como acontece ao PIB, até ao final do horizonte temporal em análise. Por exemplo: este ano projeta-se um crescimento de 1,1% do emprego, enquanto em 2021, num cenário de políticas invariantes, este crescimento abranda para 0,4%.
Quer dizer para que o comportamento da economia garanta melhores resultados a médio e longo prazo é necessário que se mudem as políticas, única forma de pagarmos a dívida, baixar os juros e manter o país fora dos défices excessivos.
É isso o que quer dizer "num cenário de políticas invariantes " .