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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os políticos e jornalistas são farinha do mesmo saco

Um dia vi na RTP o José Rodrigues dos Santos, capacete militar na cabeça( para dar a ideia que estava na frente de batalha) a cobrir a Guerra do Golf . Para minha surpresa já tinha lido em jornais ingleses o que ele anunciava como notícia umas horas depois.

A partir daí comecei a fazer a diferença entre o jornalismo sério que verifica as fontes e o jornalismo parasita. A minha vida profissional permitiu-me, mais tarde, perceber que grande parte do jornalismo não é mais que trabalho de secretária e de espera das tais fontes próximas ou anónimas raramente sujeitas ao contraditório.

Os grandes eventos que podem mudar a evolução do mundo raramente são percepcionadas pelos jornalistas e comentadores que se limitam a seguir a opinião mais elitista e prevalecente."

"A imprensa está do lado das classes dominantes, preferindo olhar arrogantemente para os sinais de preocupação das pessoas comuns como atavismos reaccionários a tentar compreender o mundo à sua volta."

"Temos uma jornalista no Público a propor esquemas estranhos para financiar os jornais que garantam que pode escrever livremente sem ter de ter leitores, temos directores de jornais que se apresentam como generais prussianos de políticos populistas e continuam a dirigir jornais, jornalistas que mantêm a sua posição e influência mesmo depois de até eles reconhecerem ter sido embarretados por aldrabões de feira, apenas porque a vontade de ouvir o que queriam foi mais forte que a necessidade de cumprir procedimentos básicos de verificação dos factos."

É verdade que os raros jornalistas ( com quem contactei) que verificavam os factos ainda hoje são jornalistas .

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