Os malfeitores no Montepio têm nomes
Uma auditora da Associação Montepio, a dona única do banco Montepio, revela que, em 2017, inventaram 800 milhões de euros nas contas da Associação para disfarçar a falência...
O “inventaram”, dinheiro, tem nomes: Vieira da Silva, Tomás Correia, Claúdia Joaquim - a então Secretária de Estado de Vieira da Silva que vai tomar posse como secretaria de estado do Orçamento, na próxima Segunda-feira (!) - e Mário Centeno.
O que estes meliantes fizeram? Para disfarçar a falência da Montepio, com 620 mil depositantes que arriscam 4 mil milhões de euros, autorizaram inscrever 800 milhões de euros em “activos por impostos diferidos” - “dinheiro”, neste caso, inventado que, supostamente, será “descontado” ao activo com outros supostos lucros de milhares de milhões de euros nos próximos anos (que anedota!)...
Colaboraram em esquema piramidal (tipo “Dona Branca” ou “Maddof”) em que as entradas de novas poupanças (enganar os incautos, os velhinhos) pagam as saídas de depósitos, resgates e juros. Sem estas aldrabices, a Associação teria de fechar portas.
Isto é “manipulação de contas”. Um crime que dá prisão. E esta gente, de Vieira da Silva a Centeno, já devia estar com o ministério público no encalço.
Como não bastasse, os mesmos meliantes autorizaram que Tomás Correia e o padre “Malícias” reavaliassem o banco Montepio a um valor, imaginem, superior ao do BCP... tudo isto para que o activo da Montepio (única accionista do banco) fosse superior ao passivo (as tais poupanças e depósitos de 4 mil milhões de euros, dos 620 mil portugueses).