Os indicadores para a economia são paupérrimos
Além da taxa de juro a 10 anos que é muito alta ( 4% contra 1,5% da Espanha) a dívida e o crescimento da economia são frágeis e não contribuem para que o país saia do procedimento dos défices excessivos. Não basta ter um défice abaixo dos 3% é preciso ser sustentável mas o andamento da dívida , dos juros e do crescimento não dá garantias.
O analista responsável pelo soberano de Portugal afirmou que a agência estará atenta a uma trajetória de redução da dívida (pública e externa) e do crescimento económico.
“O que aconteceu é que [as trajetórias destes indicadores] estagnaram. Para fazermos qualquer ação positiva sobre o rating no futuro temos de nos focar nisto”, afirmou.
Federico Barriga mostrou-se preocupado com o crescimento económico e com os níveis de endividamento externo, afirmando que “o que a economia portuguesa deve ao resto do mundo continua a ser muito elevado”.
“O crescimento económico é importante para reduzir a dívida, mas um crescimento de 1,5% [conforme prevê o Governo para 2017] não vai mudar a dinâmica da dívida . E para 2018 o governo prevê um crescimento de 1,7%. Vá lá já não mentem como quando previam 2,4% de crescimento para 2016 .