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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os grandes negócios do Estado : a reversão da TAP

Não havia uma boa solução. A menos má era o acordo com os accionistas privados.

Mesmo assim, foi um acordo caro. Em 2015, Neeleman pagou 5 milhões para entrar e agora recebe 55 milhões para sair. Bem pode agradecer á reversão de 2016.

Com este acordo fecha-se um ciclo na vida da TAP. Um ciclo que se iniciou em 2015. Julgo que se impõe fazer na TAP uma auditoria financeira a todo este período - á privatização de 2015; à reversão de 2016; e à gestão destes últimos anos. A explicação é esta: os portugueses vão meter muito dinheiro na TAP. Têm ao menos o direito de saber tudo o que se tem passado com a companhia

 

  • Se a TAP, com o boom turístico de 2028 e 2019, não conseguiu dar lucros, como é que vai conseguir ser rentável no futuro, em piores condições?
  • Terceiro: em termos operacionais, a TAP, no exterior, estava integrada na rede da AZUL. Por exemplo: os terminais da TAP nos EUA eram os da AZUL. Como vai ser agora? Esta questão ficou acautelada no acordo?
  • Finalmente: voltar a privatizar a TAP no futuro, escolhendo um parceiro credível do sector da aviação. Haverá visão e condições para o fazer?

E a TAP está em condições - alguma vez esteve - de escolher um parceiro credível?

 

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