Os custos da não Europa
Primeiro — Sem UE, Banco Central Europeu, fundos, medidas de emergência, etc., não teríamos, nem teria país algum na Europa, a quem recorrer. Há 30 anos, um
estudo avaliou o custo da “não-Europa”. Era enorme. Imagine-se hoje: não haver
mercado interno. Moeda única. Liberdade de circulação. Padrões regulatórios comuns. Qualquer voz europeia nos areópagos internacionais. Projectos comuns.
Ou investigação europeia. E tanto mais que nenhum artigo comporta.
Não haver nada disso, como querem populistas e políticos mal informados. E, já agora, se não houvesse Europa, e Bruxelas, e a Comissão, quem acusariam os seus inimigos de todos os males?
Segundo — Falta mais e não menos Europa. Se a UE não vai mais longe na saúde, é por não ter poderes. Se não aprova instrumentos financeiros em poucas horas (demora umas semanas...), é por essa aprovação depender da unanimidade dos 27 Estados-membros. Basta um não querer...
Terceiro — Apesar de tudo, a UE faz mais pelo conjunto dos seus membros do que qualquer outra organização, país ou conjunto de
países. Não é suficiente?
PS : Público