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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os bébés não têm sindicato

Vamos ser sete milhões porque a natalidade não deixa de cair . Ter filhos em Portugal é uma enorme aventura e os casais em idade fértil encolhem-se.

Desde logo faltam creches e ajudas fiscais às famílias que têm filhos. Faltam ainda ajudas na flexibilização do emprego às mães e subsídios que incentivem e beneficiem as famílias a ter filhos. Só não faltam estudos que apontam todos para as soluções  já implementadas em vários países como a França, Alemanha e Suécia. Não estamos em campo minado.

O problema é que as prioridades dos vários governos vão para quem grita mais alto, para quem faz greves por dá cá aquela palha. É que as famílias e os bebés não têm sindicatos. ( a talhe de foice diga-se que os professores têm 23 sindicatos).

Como criar estas políticas e implementá-las dá trabalho, o primeiro ministro prefere importar os bebés de outros países já feitos adultos . Não seria melhor encontrar soluções cá dentro para incentivar a natalidade e fixar os bebés feitos adultos, competentes adultos diga-se, em vez de os deixar sair para trabalhar em outros países ?

E nesta área, David Justino, que também já presidiu ao Conselho Nacional da Educação, até prevê a construção de mais creches em Lisboa e Porto, os distritos com mais problemas de acesso. "Vale a pena esse investimento, que pode passar por apoios do Estado às câmaras para que construam novas creches, sendo que isso é perfeitamente possível com fundos comunitários, e que depois podem entregar a gestão ao setor social, ou serem as próprias IPSS a construir". Até as empresas são desafiadas a juntarem-se para criar essa oferta.

Mas os bebés não votam...

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