O veto do presidente não resolve nada
Com o orçamento de 2019 já aprovado e a entrar em execução já no próximo dia 1 de Janeiro, o veto do presidente vai colocar em discussão a mesma matéria em que os mesmos negociadores não chegaram a acordo.
Na Madeira e nos Açores chegaram a um acordo mas não é argumento bastante. Os respectivos orçamentos só pagam os salários, as pensões no futuro são pagas pelo orçamento central.
Os sindicatos dos professores todos os anos entram em greve sobre as mais variadas matérias e sempre com a razão toda do seu lado. É difícil aceitar que tal comportamento não tenha outras razões estranhas ao interesse dos professores. Uma verdade tem que ser dita, hoje em Portugal o perigo de uma escola pública monopolista nas mãos dos sindicatos e do ministério é vista por pais e alunos como um pesadelo.
Os sindicatos mantêm como princípio a contagem integral do tempo; o Governo mantém como princípio a capacidade orçamental e o peso futuro nas reformas, garantindo que não pode ir além dos dois anos.
O problema é bem real. Não há dinheiro.