O veto ao estado totalitário
O Presidente da República vetou a vontade do PCP e do BE terem os transportes urbanos totalmente estatais. Tal como fez saber que não gosta da escola pública totalmente estatal bem como o Serviço Nacional de Saúde.
Que ninguém duvide, se deixarmos, rapidamente, o país estará nas mãos dos sindicatos comunistas. E se mesmo assim não reagirmos sabemos o que nos espera. Já aconteceu nas nacionalizações em 1975 ( até uma barbearia foi estatizada) onde não houve limites.
O ex-presidente da Câmara de Lisboa, agora primeiro ministro, que nos garantiu que queria reverter os transportes urbanos para a órbita municipal vê-se agora, por força dos apoios da extrema esquerda, forçado a dar o dito por não dito. Mais uma vez palavra dada não é palavra honrada.
Na Educação, nos muitos anos de governação socialista, nunca os contratos de associação foram rasgados ou mesmo reduzidos. Na Saúde, a complementaridade entre hospitais estatais e hospitais privados era uma vantagem com vista a optimizar a capacidade instalada a bem do doente. Os 160 000 pacientes em filas de espera para cirurgia dentro do prazo clínico razoável, aí estão para nos lembrar que serão sempre as pessoas a sofrer com as ideologias totalitárias.
É isto que devemos a António Costa e ao seu apego ao poder. A visão totalitária estatista que irá tão longe quanto a chantagem o permita. Bem andam os investidores que não metem cá dentro um tostão furado.
Dezoito por cento dos votos (PCP+BE) governam o país.