O vazio que o Estado deixou foi preenchido pelos privados
Há vinte anos que se fala na construção do Hospital Oriental de Lisboa que iria substituir os 6/7 velhos hospitais centrais de Lisboa.
Mas a situação financeira do Estado não deixou margem para avançar com o projecto e a extrema esquerda também está contra o projecto. Os terrenos são muito valiosos e iriam dar lugar a negócios imobiliários . Ora para a extrema esquerda isto é o diabo.
E assim foram passando os anos. Mas o sector privado da Saúde tem seguido o seu caminho e aproveitado as oportunidades que o mercado oferece. Ao vazio do Estado os privados responderam com projectos.
E aí está, ali para os lados de Belém nos últimos anos já nasceram a Fundação Gulbenkian ( hospital e instituto de investigação ) e o Hospital da CUF TEJO . Ambos amplos, bonitos e modernos .
É, bem claro, que se não houvessem oportunidades de mercado ( necessidades assistênciais da população ) os privados não teriam investido . E não, não estão à espera dos doentes do sector público . Ninguém investe milhões de Euros à espera da (má) vontade de terceiros .
Fundação Champallimaud
Hospital da CUF TEJO
Este último o Hospital Oriental de Lisboa continua no papel. Com um bocado de sorte daqui a 5 anos temos hospital .