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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O sobrevivente do Meco foi internado no hospital por afogamento

A família do sobrevivente remeteu uma carta à Agência Lusa onde afirma que o seu filho também foi vítima da onda assassina. Ao contrário dos restantes e após grande esforço conseguiu sair do mar pelos seus próprios meios. Foi em estado de hipotermia e em pânico que conseguiu telefonar para o 112 e que foi encontrado pela Polícia Marítima. Prestará todos os esclarecimentos nos locais próprios e às entidades competentes. "os jovens reunidos não conheciam a zona, realizaram alguns percursos a pé e deslocaram-se também até à praia. Pousaram os objetos que traziam no areal e, conversando, passearam na areia. Pararam acima da zona de rebentação e vários sentaram-se".

"Sem que se apercebessem, uma onda, de grandes dimensões, arrastou-os a todos e o desastre aconteceu. Seis jovens perderam a vida e um deles, depois de muito esforço, conseguiu arrastar-se até à areia e, de um dos telemóveis que tinham ficado junto dos objetos que tinham pousado inicialmente, conseguiu pedir socorro para o 112, tendo ficado em exaustão, a vomitar e em hipotermia progressiva, prostrado na areia", segundo o relato dos familiares. João Miguel Gouveia "foi localizado no areal pela Polícia Marítima e posteriormente estabilizado pelo INEM e internado, por afogamento, no Hospital de Almada".