O robô não fica desempregado, não tem reforma e não tem filhos
E liberta recursos humanos para actividades que têm que ser executadas por pessoas. O desenvolvimento tecnológico já colocou pressão por várias vezes no emprego e sempre resultou do processo mais e melhores empregos.
Por outro lado o robô não fica desempregado nem doente, não vai para a reforma com pensão e não tem filhos. Uma enorme folga na despesa social e na rentabilidade. Essa margem vai criar emprego nas actividades sociais como a saúde, a educação e o apoio a idosos .
O trabalho feito por robôs é uma realidade crescente. De acordo com a consultora de tecnologia Gartner, até 2025 um em cada três empregos terá sido substituído por robôs ou inteligência artificial .
Um estudo da Metra Martech revela que a robótica será uma das principais responsáveis pela criação de empregos em indústrias como por exemplo a eletrónica de consumo ou a energia solar e eólica. «Em termos mundiais, não existiriam três a cinco milhões de empregos se a automação não tivesse sido desenvolvida e permitido a redução dos custos de produção de milhões de produtos eletrónicos», lê-se no relatório da consultora e citado pela Federação Internacional de Robótica (IFR).
As estatísticas mais recentes da FIR revelam que o comércio global de robôs industriais aumentou 15% em 2015 e valia mais de 45 mil milhões de euros. A procura de robôs para serviços médicos, domésticos e pessoais está também a aumentar.
Além disso, se os problemas fossem de tal monta que não fosse possível uma reposição do emprego noutras áreas, o homem pode sempre, pura e simplesmente, desligar o robô da tomada da corrente eléctrica.