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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O Porto de Lisboa perdeu importância nos últimos 10 anos

Em 2015 o Porto de Lisboa representava 13% de toda a movimentação portuária. Sines e Leixões representavam 75%. Esta tendência acentua-se com as greves em Lisboa.

Os sindicatos querem controlar a operação portuária em Lisboa e exigem o monopólio da contratação de estivadores. Não há uma única empresa que aceite esta exigência. Em primeiro porque não é essa a natureza dos sindicatos nem a sua função, em segundo, porque largando de mão a gestão dos recursos humanos a administração ficaria atada de pés e mãos.

É uma batalha que tem um final conhecido percebe-se mal que PCP e BE incitem à luta .É que nos outros portos a situação é diversa da que está na mira dos sindicatos em Lisboa e, compreende-se mal, que esta bandeira não seja erguida pelos sindicatos de todos os outros portos no país.

Os prejuízos causados em todo o território está a fazer pender a luta para o lado da administração. Note-se que se trata de uma luta entre privados onde o governo não tem capacidade de decisão.

O facto de existir mais do que uma empresa de trabalho portuário no porto de Lisboa, garante Lídia Sequeira, também não deve ser uma razão, sublinhando que os portos de Setúbal e de Aveiro estão na mesma situação.