O Plano de Negócio da GCD aumenta isolamento do PCP
Se a recapitalização da Caixa é feita em condições de mercado então o seu Plano de Negócio não pode deixar de ser implementado segundo as mesmas condições. E isso obriga a considerar uma reorganização do banco, com o objetivo de recuperar a rentabilidade de longo-prazo através de um aumento de eficiência, da redução do custo do risco de crédito e do corte de custos”, referiu o Ministério das Finanças.
Ora, entre outras coisas que o mercado definirá, o corte de custos terá que passar pelo despedimento de trabalhadores, cerca de 2 500 que somará aos 2 700 já despedidos nos últimos anos. Se assim não for não teremos aumento de eficiência nem corte de custos.
O PCP já veio dizer que não está de acordo com a redução de trabalhadores embora, saiba que não pode ser de outra maneira a não ser voltar atrás à CGD dos prejuízos e das injecções de capital sacadas aos contribuintes.
Mas o PS defende que “Todos os planos de reestruturação têm redução de custos, implicam sempre redução do número de trabalhadores e encerramento de balcões, mas isso é transversal a todo o setor bancário em Portugal e no estrangeiro e advém dos desenvolvimentos tecnológicos e de toda a atualização do modelo bancário”.
O BE não diz nada reserva cada vez mais para si ser o pêndulo da balança até que se perceba que PS e BE chegam para governar não precisando do PCP.