O perigo é gente habitualmente séria não querer ver
Mesmo gente que não exercia nem nunca exerceu cargos políticos ou de nomeação não viu. A partidarite tem este perigo, cega, e cegando a sociedade civil não há como parar o assalto que está a ser executado à luz do dia.
Foi tudo à desgarrada e descarada, sem pudor nem freio, com o desfecho visivel nos bancos e na dívida pública, e o desfecho invisível nos negócios.
Quem discordava , afastava-se ( como o ministro Campos e Cunha), era afastado ( como Abel Mateus) neutralizado ( como Jorge Tomé) ou perdia negócios ( como a SONAE na OPA à PT ou o BPI na OPA ao BCP).
Quem queria e tinha algo para dar entrava na boda ( como a Ongoing, ligada ao BES, que desenhou a estrutura de gestão do BCP e demandou na PT, ou vários construtores como José Guilherme e Emídio Catum)
Só falhou a tomada do poder na TVI pela PT ( ligada ao BES) o que lhe daria o controlo na trindade banca, política, comunicação social.
...verdade: a de que então o poder político do Governo PS usou o poder financeiro da Caixa Geral de Depósitos para, com o apoio do Banco de Portugal, dominar o BCP, assim controlando metade da banca em Portugal. Os indícios já permitem o uso do prudencial advérbio “alegadamente”. Alegadamente: isto não é um assalto, é uma conspiração; é uma associação criminosa.
PS : a partir de texto Pedro Santos Guerreiro - Expresso